Livro da Maria! Capítulo 40 - O pior pesadelo

31/01/2011 19:37

Olá Leitores!!

Desculpe a demora do capítulo.

Bom, aqui está o novo Capítulo. Agora vai ter muito emoção e choros.

Espero que gostem!

Por favor comentem... Façam um esforço.

Boa leitura!

 

 

Capítulo 40 – O pior pesadelo

        

         Meses Depois

          Minha vida em Forks não poderia ser melhor. A cada dia mais me vejo mais realizada. Tenho pessoas maravilhosas ao redor, e isso me fortalece demais.

          Minha mãe está a cada dia melhorando. Sua recuperação é visível. E isso para mim é uma realização de um sonho.

          Eu e Charlie nos aproximamos muito. Às vezes ele me chama de filha, fico constrangida por ele ter já uma, mas ele sempre diz que sempre vai me considerar como uma filha. Eu me emociono quando ele diz isso, sempre me lembro do meu pai e a falta que ele faz. Ainda dói muito, mas prefiro deixar guardado esse sentimento.

          Carlisle é outra pessoa maravilhosa, como sua esposa Esme. Ele me ajuda demais, nem sei como agradecê-lo. Paga os remédios da minha mãe, me ajuda com alguns problemas financeiros. Fico com raiva, claro, mas ele sempre conseguiu fazer antes de consegui saber.

         Algumas semanas atrás, Carlisle e Esme vieram almoçar em nossa casa, assim como Charlie e Sue. Fui o melhor dia. Não me lembro de rir tanto e minha mãe sorria orgulhosa da nossa felicidade. Ainda passamos por muitas provações, mas agora tenho pessoas para eu contar sempre.

         Uma coisa incrível que aconteceu, foi à cumplicidade de Carlisle e minha mãe. Ela o odiava. Lembro que queria ir embora de Forks quando o conheceu, mas depois do acorrido no almoço de Charlie, quando ela foi se encontrar com Carlisle, eles virarão outras pessoas. No começo achei estranho, perguntei por que essa amizade repentina com Carlisle? Ela só me disse que via nele um homem muito bom, com compaixão, diferente de outros iguais a ele e que confiava nele cegamente. Claro que não entendia o que ela quis dizer e nem procurei saber.

         Com esses 4 meses em Forks, nunca vi a tal da Isabella, filha do Charlie e a família de Carlisle. Charlie, Sue, Minha mãe, Carlisle e Esme estão me enchendo para voltar a estudar. Já havia explicado porque não estudaria ainda. Carlisle ofereceu ajudar, mas não quis depois de muita existência.

         Adam e eu também nos aproximamos muito. Ele sempre vinha em ver no final do expediente e também íamos almoçar juntos. Ele era meu confidente, melhor amigo para todas as horas. Não posso mentir que nos beijamos algumas vezes. Vamos dizer que estávamos ficando, mas não penso em namorar e ele respeita minha opinião.

         No trabalho, os homens continuam-me ‘atacando’ principalmente Gregy. Ele ficou louco, já pensei em falar com a família dele para internar, mas não queria estragar mais a vida dele. Charlie ficava de vigia e tudo por culpa minha ele era um dos últimos a sair para ficar m vigiando. Gregy rompeu seu noivado de anos. E além do mais continuava a me dar jóias caríssimas e não sabia da onde ele tirava dinheiro para isso. Estou ficando com medo, ele pode fazer uma grande besteira.

 

 

         Hoje era quarta-feira. Estava trabalhando depois de Gregy e meus admirados me atrapalharem e Charlie expulsar todos do meu caminho.

         Estava no computador vendo alguns arquivos, quando o telefone toca.

         - Alô

         - Oi Maria, É Carlisle. – Seu tom de voz era triste.

         - Oi. Como está? Algum problema?

         - Será que tem como você vir aqui no hospital?

         - Claro. Eu estou indo.

         - Obrigado. Até.

        - Até.

        Estava preocupada. Carlisle parecia estranho, triste.

        Avisei a Charlie aonde iria e sai.

        Cheguei ao hospital que aparentemente estava tranquilo. Fui direto para a sala do Carlisle. Bati na porta e escutei um ‘Entre’. Ele se levantou e me deu um abraço. Pediu para que senta-se. Olhei fixamente e sua feição mudou.

         - Maria, pedi para que você viesse aqui por que tenho algo sobre os exames de sua mãe.

         Comecei a ficar nervosa. – O que tem de errado Carlisle?

         - O Câncer da Jenny piorou. Os órgãos estão desacelerando. A doença já está num avanço irreversível. Eu...não sei mais o que fazer.

         Minha cabeça começou a latejar. E as palavras de Carlisle repetiam milhares de vezes. Senti uma dor aguda no peito.

         - Mas como é possível? Vocês disseram que ela estava bem. – Não tinha percebido que chorava e os soluços começaram a sair da garganta.

         - Ela estava, mas acabou piorando.

         - Não tem como melhorar? Sei lá...

         - Não Maria. Pelos cálculos sua mãe só tem 2 ou 4 dias no máximo.

         Desabei na cadeira chorando desesperadamente.

         - Eu...Não...Posso...Perde..-la

         - Estou tão mal Maria. Eu disse que iria te ajudar....

         - Não se culpe, por favor. Você fez tudo que podia. – Olhei para ele. – Minha vida acabou. Não tenho mais ninguém. Se ela se for, eu não sei o que posso fazer.

         - Não diga besteira Maria. – Carlisle pegou minha mão e ficou me aparando. – Eu sempre estarei com você, assim como Charlie, Esme, Sue.

         - E...Diferente.

         - Não é. Mais uma coisa. A Jenny já sabe. Ela escutou a conversa que estava tendo ontem com o Doutor Marcelo e ouviu. No principio ficou abalada, mas se conformou.

         - Era ma promessa. Eu tinha que cumprir.

         - Quem sabe um milagre acontece.

         - Não. Eu sinto que tudo vai acabar.

         Carlisle continuou me aparando e eu chorando. Minha vida acabou de vez. Todas as pessoas que amei morreram agora é a minha mãe que vai. O que será de mim daqui pra frente?

          Pedi para que Carlisle me levar até a delegacia, não queria ir pra casa agora.

          Charlie estava na porta e foi correndo em abraçar. Ele já devia saber.

          - Vai ficar tudo bem filha. Estou do seu lado – Disse Charlie chorando.

          - Eu não posso viver com outra morte Charlie. Eu sou um monstro. Matei todos que amo.

          - Não é não. Você é uma garota meiga, inteligente e tem muito caminho pela frente.

          - Eu vou para o hospital. Qualquer coisa me ligue. – Disse Carlisle.

          - Obrigado Carlisle...por tudo.

          - Que isso Maria. Gosto muito de você e de sua mãe.

          Dei um abraço nele. Sentia-me bem perto do Carlisle. Como se a dor e a magoa passa-se por um tempo.

          Entrei na delegacia e Charlie me levou ate sua sala. Ele me fez comer algo, mas não quis. Insistia, mas neguei e não pediu mais.

           As horas foram se passando e algo me dizia que era hora de ir para casa.

            Charlie me levou para casa e se despediu. Entrei em casa e o silencio era até assustador. Todas as luzes estavam apagadas.

             - Mãe? – Chamei.

             Subi as escadas devagar e continuava a chamar ela. A luz do banheiro estava acessa. Abri a posta aos poucos e me deparei com ela sentada no chão e a cabeça baixa. Me agachei perto dela já temendo pelo pior.

             - Mãe, estava me escutando?

             Ela levou a cabeça meio zonza. Seu nariz sai muito sangue e a boca com pus.

             Peguei meu celular e disque para emergência. Estariam chegando em 2 minutos.

             - Você...Você já sabe que piorei, né?

             - Sei. Carlisle me falou hoje. – Chorei. – Por quê?

             - Vai ficar tudo bem filha. Vou estar junto do seu pai, do Carlos e de todos que estão me esperando.

             - Ninguém está te esperando. E eu mãe?

             - Você vai ficar bem. Todos aqui te amam e iram cuidar de...você.

             - Nada vai acontecer com você.

             - Calma minha pequena. Ainda não chegou minha hora, mas está próxima.

             Ouvi o barulho na porta. Encostei minha mãe na parede e desci para abrir.

             Eles subiram e colocaram-na maca. Fui junto na ambulância.

             - Filha, não chore.

             - Se você for, eu...eu não sei o que vai acontecer comigo. Eu vou querer mo...

             - Não diga isso. Você é forte. Sempre foi. Enfrentou tudo e não vai cair por causa disso.

             - Fica quietinha, não fala que piora.

             - Hum...

             De repente ela começou a fechar os olhos.

             - MÃE? – Gritei

             - Calma senhorita. Ela desmaiou.

             Senti um alivio no momento, mas ainda me preocupava. Porque lá no fundo eu sabia...Que o fim estava próximo.

 

             Continua...

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Tópico: Livro da Maria! Capítulo 40 - O pior pesadelo

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maria

cara eu me sinto apropria maria muito loko to adorando o livro bejos

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capítulo 40

nossa quanto sofrimento heim. ver a mãe morrendo e não poder fazer nada deve ser doido. Estou adorando a historia e continuo fiel a ela! bjos

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