Livro da Maria! Capítulo 46 – Uma Nova Família (Parte 2)

04/05/2011 18:40

Olá gente! Esse Capítulo to postando um mais rapido possível, por ser um Capítulo grande é tudo. Ainda terá uma 3º parte!

Espero que gostem!

E comentem por favor!

Boa leitura

 

Enquanto corríamos, senti um leve desconforto no meu corpo e meus pés. Quando olhei, gemi de desgosto ao em ver.

    Quem tinha posto esse vestido e esses sapatos?

    Fui aos poucos parando até parecer estar andando.

    - Carlisle, espere.

    Ele me olhou e foi até mim.

    Tirei os sapatos jogando-o pela mata.

   - Porque esta fazendo isso? – Disse Carlisle.

   - Eu não gosto disso. Desde a morte do meu pai...Eu em fechei a tudo. – Suspirei e olhei o vestido. – Quem colocou isso em mim?

   - Alice.

   - Quem é Alice?

   - Minha filha. Uma baixinha de cabelos curtos e espetados. Viu-a?

   - Sim. Lembro-me. Mas pra que isso tudo? Não vou a nenhuma festa e muito exagero.

   - Alice é assim, mas é uma ótima garota. Se prepare quando a vir sem os sapatos. Irá ficar uma fera a baixinha. – Ele riu.

   Rolei os olhos.

   - E melhor continuarmos. Você ainda tem que aprender a caçar.

   - Tudo bem.

   Voltamos ao nosso caminho.

   É tão boa a sensação de correr tão rápido. Senti o vento batendo no seu rosto. Definitivamente, está gostando dessa parte. Parecia que todos os problemas e preocupações se esvaíssem e me sentia livre. Tinha uma volta de gritar, mas contive. Carlisle poderia achar que enlouqueci.

    Não sei por quanto tempo corremos, mas não estava cansada. Vi que Carlisle parou e me postei ao seu lado.

    - Aqui está bom. – Ele disse.

    Olhei ao redor. Estávamos no meio de várias árvores antigas. Com folhas secas no chão e também troncos.

     Virei para ele e olhei.

      - E agora?

      - Quero que escute que irei dizer. – Ele pegou meu braço e me virou de costas para ele. – Feche os olhos. – Fechei. – Quero que deixe seu instinto te dominar. Se desligue de tudo na sua mente e deixe sua sede ‘falar’ mais alto. – Era difícil, mas acho que estava conseguindo. –Deixe sua audição e olfato apurados. Escute e senta o cheiro de tudo ao seu redor. – Era incrível como deixe levar. Ouvia tudo, desde o rio que devia estar a 1 km até o cheiro de rosas que devia estar a 50 m. – Agora, deixe sua sede te guiar e senta a onde esta o animal mais perto e vá pegá-lo.

     Deixei meu monstro interior se soltar. Senti a brisa sobrar em mim é o cheiro de carne vir. Saiu um rosnado entre meus lábios e corri como se minha vida dependesse disso.

      Não sabia se Carlisle estava correndo comigo ou não. Só queria acabar com aquela ardência na garganta.

      O cheiro ficava cada vez mais forte. Parei e vi um alce macho bebendo água num lago. Sem aviso, pulei em suas costas, mas o alce foi rápido e percebendo o perigo, correu para sua sobrevivência. Corri junto, pulando entre árvore e pendurando em galhos para ficar em sua frente. Felizmente, o alce correu para um lugar que não tinha saída. Ele virou e grunhiu ao me ver.

      - Não tem saída amiguinho. – Disse.

      Com um rosnado, avance nele como uma leoa. O alce se pós nas duas patas e balança as outras patas para tentar me bater. Tentava pegá-lo, mas suas patas e seu chifre me impediram. Com tanta raiva, peguei uma de suas patas e quebrei. O alce gritou de dor e ficou mancando, mas ele não desistiu. Avançou em mim com seus chifres grandes e me prensou na árvore, porém sou forte e o empurrei para longe. O alce estava se levantando até que uma ideia me surgiu. Subi a árvore perto dele. Vendo que ele ficou me procurando, pulei em suas costas e mordi seu pescoço. Ele caiu e ficou se debatendo até morrer. O sangue não era bom, não estava me saciando, mas se esse é o preço para não matar vidas inocentes...

     Depois de alguns segundos deixei-o seco e joguei o corpo para o lado. Estava com adrenalina a mil. Se fosse humana, meu coração estaria batendo muito rápido e minha respiração bastante ofegante. De repente, senti mãos em meu ombro. Peguei a mão e joguei o corpo no chão, rosnei e cai em cima do corpo querendo atacá-lo.

       - Calma Maria. Sou eu, Carlisle.

       Olhei o melhor e comecei a me tranquilizar.

       - Desculpe. E que....

       - Eu sei como é. Não precisa me explicar. – Ele sorriu. – Maria, - Ele me olhou estranha. – Acho que você precisa de algo para se vestir.

       - O que?

       Levantei e olhei para meu corpo. Além de estar toda suja de sangue estava só vestida de lingerie branca e sensual.

        - Oh... – Ofeguei e tentei me cobrir. Vi todos os pedaços do vestido de seda espalhados pelo chão e pelas árvores.

        - Peguei e melhor que nada. Não seria legal você caçando de lingerie. Imagine se algum humano te vires assim...Vão achar que é um anjo tentando seduzir eles. – Ele riu.

         - Ou um demônio seduzindo e querendo o sangue deles.

         - Não diga isso.

         Olhei para ele triste.

         Peguei seu paletó para me cobrir.

         - Tem certeza que esta tudo bem? Vou sujar de sangue.

         - Tenho milhares assim. Não se preocupe.

         - Ah...Me esqueci que você é rico.

         Ele riu. – É sou.

         Coloquei-o é fechei os botões.

         - Acho que não fui bem para minha primeira caçada.

         - Foi bem sim, só meio brutal, mas você conseguiu.

         - Você me animou muito. – Disse com tom sarcástico.

         - Vamos fazer o seguinte, eu vou caçar agora para você ver como se faz e depois tente imitar. Tudo bem?

         - Assim é melhor.

         Carlisle saiu na minha frente e fui atrás. Corremos até um campo de mais ou menos 20 metros. Vi vários alces e viados em grupo. Minha boca quase salivou.

         - Agora, fique ai e veja como caço.

         - Sim.

         Carlisle ficou numa postura de ataque e andou até um alce macho do bando. Todos vendo o perigo correram e o alce escolhido por Carlisle também. Porém, não teve chance. Carlisle o cercou e foi à coisa mais incrível e linda que já vi. Não aprecia uma caça é sim uma dança. O alce seria sua companheira e Carlisle a conduzia. Era incrível seus movimentos sem ser atingido...A maestria...Tudo. Era lindo de ver.

         Ele pulou com maestria nas costas do alce lhe quebrando o pescoço e mordendo-o. Em poucos segundos ele deixou o corpo de lado e veio para meu lado, intacto, sem nenhum aranham ou sangue na roupa.

         - Agora é você. Tente fazer parecido com que fiz.

          Assenti e fui à procura.

          Até que fui bem pela segunda vez. Sou alguns aranhões e pouco sangue. Carlisle me elogiou, mas não consegui sorrir. Não tinha alegria para aquilo para nada que estava acontecendo.

          - Quero ir embora. Não agüento mais ficar aqui.

          - Tudo bem. Assim, toma seu banho e troca de roupa.

          - Tem alguém na casa que tenha roupas ‘normais’? Se não tiver uso de alguns dos homens. Não vou usar vestidos e...

          - Calma. – Ele riu. – Tem sim. A Bella pode te emprestar as roupas delas.

          - Que bom. – Suspirei aliviada. – Carlisle será que podemos conversar um pouco?

          - Claro. Sobre o que?

          - Sobre tudo isso. Eu não imaginava que isso pudesse acontecer em minha vida. Eu não entendo porque o Adam quis em transforma. Já não basta tudo que passei, tem mais isso?

          - Maria, nem sempre somos escolhidos para sermos transformados. Eu sei que passou por muita coisa na vida. Teve tanta obrigação já nova. Mas você é forte e decidida.

          - Eu não quero isso. Eu...Eu não sei se agüento por muito tempo. Tenho medo, estou confusa. Tem tanta coisa na minha cabeça.

          - Não dá. E...difícil explicar. Esse lance que minha mãe falou para você cuidar de mim. Ela sempre endoidou nesse ponto. Sempre dizia que era especial, diferente dos outros e blá blá blá...Nunca entendi o que ela dizia, mas você acha que ela sabia sobre os vampiros?

          - Olha, não posso comprovar se sabia, mas a uma grande probabilidade que sim. Ela falou para mim como se em conhecesse muito bem. Isso até em assustou.

          - Eu queria conhecer mais você e sal família.

          - E irá. Agora você é uma Cullen. – Ele sorriu.

          Eu parei e sem pensar o abracei.

          - Obrigado Carlisle. Por tudo. Não sei o que faria sem você e Charlie. – Me afastei e olhei para ele. – Espero não dar problemas a sua família.

          - Nossa Maria. Nossa família. E não vai dar problema nenhum. – Ele pegou minha mãe como se fosse uma criança. – Vamos minha filha Maria Cullen.

          - Até que soou legal. Mas vamos deixar essas cordialidades. Ainda não me sinto bem para estar na sua família.

          Percebi que ele ficou triste com meu comentário.

          - Mas irei ficar com vocês e com o tempo em acostume.

          - Ótimo. - Sorriu. – E o que esta achando de ser uma vampira poderosa?

          - Nada demais. Mas o estranho é que parece que sempre.... – Olhei para além de mim.

          - Sempre o que?

          - Nada besteira. Deixe.

          - Pode falar filha.

          - Nada demais. Loucura.

          - Se não quiser dizer...

          Como contaria para Carlisle que me sentia como se sempre fosse assim? Que agora me sentia eu verdadeira, Que aquela Maria não era eu... Loucura!

          - Não é isso... Vamos embora? Preciso de um banho urgente. – Corri fugindo das perguntas dele.

          O caminho de volta era tranquilo. Sentia nosso e só seguia. Vi a grande mansão dos Cullen é suspirei. Uma nova vida, uma nova Maria, uma nova família. Será que me acostumarei com isso ou irei enlouquecer?

         

         Continua...

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Tópico: Livro da Maria! Capítulo 46 – Uma Nova Família (Parte 2)

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Capitulo 46 parte2

adoreiiiii e r dela caçando quase nua rsrs..louca por mais amiga continue assim que esta indo bem ;)
bjokas

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maria

tadinha tava quase pelada kkk
ai como sempre adorei
si bem q isso ja nao é mais novidade jeje
parabens s2

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