Livro da Maria! Capítulo 46 – Uma Nova Família (Parte 1)

 Bom gente maia um Capítulo.. Esse Capítulo vai ser um pouco longo. Entao ele vai ser dividido em partes

Boa Leitura e Comentem!!

Capítulo 46 – Uma Nova Família (Parte 1)

      Sabe aqueles momentos em que nada na sua cabeça e na sua vida se encaixam? Ou uma grande bola de neve sem explicações ou resposta concretas para o que esta acontecendo?

      Bem, eu estava assim!

      Estava confusa, achando que aquilo tudo não passava de um sonho, quer dizer, um pesadelo. Porém, eram tão reais quanto os sonhos com a mulher loira.

      Vampira!

       Eu sou uma vampira!

       Como isso é possível?

       Porque eu?

       Eu sentia uma leve dor de cabeça por tentar conseguir respostas.

       Ao meu lado está uma bela mulher de cabelos cor de magno, olhos levemente dourados. Tive a impressão de conhecê-la....Mas de onde?

       - Eu te conheço.

       - Acho que se lembra de mim quando estava queimando. –Ela me olhou com doçura.

       - Sim, mas não só isso. Lembro de seu rosto em algum lugar. – Tentei em lembrar e pequenos flashes vieram. – Lembro de algumas fotografias sua na casa...Do Charlie, isso do Charlie. – Eu a olhei lembrando-me de Charlie. Sentia um carinho tão grande por ele. Ele esteve comigo em todos os momentos difícil em que passei aqui em Forks. Sendo como um pai para mim. – Lembro de uma foto sua, de você e Charlie, que parecia um casamento, outra uma de você com ele, - Apontei para o homem com o cabelo cor de bronze. – de uma criança parecida com vocês e de um homem musculoso e enorme que quase não cabia no retrato.

 - A criança é minha filha, ela se chama Renesmee e o homem é o meu melhor amigo, se chama Jacob. Em breve você os conhecerá.

       - Eram esses os nomes que ele disse. Renesmee e Jacob. Até achei o nome da criança esquisito.

       - Não é esquisito, é só diferente.

       - Tudo bem. Com o tempo me acostumo.

       - Você senti-se melhor? – Disse Carlisle.

      - Nem um pouco, mas já me acostumei com isso. Nunca me sinto melhor.

       - O que vamos fazer agora? – Perguntou uma loira que mais parecia uma modelo. De repente todos olharam para Carlisle.

       - Como eu disse, vou cuidar dela, como uma filha. - Ele respondeu.

       O que?

       Uma Filha?

       Quer dizer que seria um Cullen?

       Estava chocada. Não via a reação dos outros. Só via a de Carlisle que aparentava estar certo do que disse. Porém, não queria isso. Não queria ser um peso ou algo do tipo.

      - Não quero ser um peso na sua família. Agora eu sou um monstro. Não quero beber sangue de pessoas inocentes. Prefiro morrer.

      - Você não vai beber sangue de ninguém. Aqui nós nos alimentamos de sangue de animais, somos “vegetarianos”. –Disse o grandão.

      - Mesmo assim. È cruel. Queria saber... – De repente, uma ideia me passou pela cabeça. Porque não tinha pensado nisso... Eu estava nessa casa, sem ninguém em explicar como vim para aqui e como me transformei numa vampira. É claro que foram eles. – Porque não tinha pensado nisso. E eu achando que todos eram inocentes.

     - Do que está dizendo? – Disse Jasper.

   O garoto de cabelos cor de bronze me olhou e eu o encarei tentando saber por que ele estava me olhando. 

    - Nunca iríamos lhe fazer mal.

   - Então, quem me fez isso?

   - Esse tal de Adam.

   - Adam? Ele nunca iria me fazer mal.

   - Mas foi quando estava preparando algum pra beber que você sentiu uma pontada aqui. –Ele passou a mão a onde tinha sentido a dor.

    - Tire suas mãos de mim. – Eu o olhei. Não tinha como falar que era mentira. No fundo sabia que foi o Adam. – Você está certo, mas que interesse ele teria comigo? Eu não tenho nada de valor, nem família, minha vida estava indo até que bem, antes de minha mãe morrer e tudo voltar como antes. Eu não entendo

   - Não pode ser pela sua beleza? – Disse Carlisle. – Você é atraente e bonita. Soube de boatos que na delegacia todos os homens corriam atrás de você até os casados.

   - Sim, até um morrer por isso. Eu não sou bonita, e nem atraente, sou normal. Perto de você, sou como lixo. Vocês parecem anjos. Por isso que pensei que estava morta.

 - Ainda bem que não está morta.

 - Mas preferia estar. –Não queria olhar para ninguém.

 - Acho melhor ela se alimentar. – Disse alguém com a voz fina, mas suave.

 - Claro, como tinha me esquecido. – Vi que Carlisle se abaixou perto de mim e levantei a cabeça.

 - E melhor você se alimentar. Está sentindo uma ardência no pescoço?

 - Agora que você falou, sim.

    - Eu te ensino a caçar. Não é difícil.

     - Tenho que ir mesmo?

     - Se quiser sobreviver.

     Olhei para todos e me dirigir à porta esperando Carlisle.

     - Então vamos.

     Para em sentir mais humana possível, andei para qualquer humano, mas acho que Carlisle não teve muito paciência. Pediu-me para que pudesse correr, mas não quis. Falei que queria ter atitudes humanas, mesmo que eu pudesse correr o mais rápido possível, não rira me sentir aquela Maria.

     Eu parecia a vampira mais desastrada do mundo. Cai, trombava com o galho de árvore. Ouvia risos atrás de mim. Pelo menos alguém estava se divertindo as minhas custas.

    Quando chegamos ao rio, Carlisle disse como poderia pular para outro lado. Ele nem me deixou ter uma ataque de pânico, deu certa distância e pulou para o outro lado, tranquilamente, parecia uma dança. Mas eu estava morrendo de medo. Eu iria morrer ou me molhar toda e cair de cara no chão.

     - Maria, você agora é poderosa, morrer é bem difícil. – Carlisle disse me dando coragem.

    - Tudo bem. –Gritei.

     Calculei mais ou menos a distância. Deve ser uns 10 metros que dei até a beirada do rio.

   Quando achei que dava, corri tão rápido que nos olhamos humano, eu iria ser um vendaval. Cheguei à beirada, dei um impulso e pulei. Comecei a gritar pela sensação. Ao mesmo tempo em que parecia ruim era ótima sentir aquela adrenalina. Vi as árvore se aproxima cada vez mais e tive que pensar rápido. Quando percebi que estava chegando ao solo, eu vi um galho e o segurei.

   - Você está bem? – Disse Carlisle.

   - Não. Quero sair daqui agora.

   - Pula daí.

   - Ficou maluco. Eu vou quebrar algum osso, aqui de cima você parece uma formiga.

  - Maria, não exagera. E fácil. Tenta!

   - Vou tentar.

   Respirei fundo e fechei meus olhos. Pulei com tranqüilidade até o solo e olhei para Carlisle.

   - Nunca mais vou fazer isso.

   - Não precisava tomar tanta distância.

   - Porque não me disse isso?

   - E precisava?

   - Claro. – Comecei a andar. – Não vamos caçar?

   E saímos correndo.

   Continua...