Livro da Maria! Capítulo 39 - Flash do passado

17/01/2011 21:10

Oi Leitores!!

Mais Um capítulo Inédito!

Domingo a autora vai viajar, ams tentará colocar um capítulo novo.

Pedimos comentários...

Beijos!!

Boa leitura

 

Capítulo 39 – Flash do passado

 

        Já estava fazendo 1 mês que morava em Forks. Estava cada dia melhorando. Minha mãe continuava na quimioterapia e os exames. Adam e eu nos aproximamos mais, era meu melhor amigo. Charlie sempre cuidando de mim. Ele conseguiu um carro para mim. Era velho, mas andava. Gregy e suas investidas continuavam, mas piorou. Terminou o noivado, continua a me dar presentes caros e eu recusando, não trabalhava direito, me vigiava, ficava louco quando eu saia com Adam. Estava ficando furiosa e preocupada com ele. Charlie agora passa mais tempo na delegacia por isso e também por causa dos outros homens. Tirando esse detalhe, estava muito feliz. Fazia 2 semanas que não sonhava com a mulher loira. Levantava as mãos para o alto por isso. Minha mãe continuava indiferente com Carlisle. Ela não quis me contar o porquê. Então deixei.

         Era domingo, Charlie havia convidado para almoçarmos juntos. Minha mãe estava empolgada em ver Charlie e falarem sobre besteiras. Ele disse que chamou a filha dele, Isabella para almoçar também. Charlie sempre falava como nós duas éramos parecidas.

         Troquei-me de roupa. Coloquei uma calça jeans, tênis preto, blusa azul e um casaco branco colado ao corpo. Fiz um rabo de cavalo e me maquiei. Desci e vi que minha mãe já estava me esperando.

         Pequei as chaves e minha carteira. E saímos.

         Nunca tinha vindo à casa de Charlie. Parecia ser confortável e acolhedora. Estacionei perto do carro de Charlie. Saí e eu e minha mãe fomos até a porta. Tocamos a campainha.

         - Oi! – Sue apareceu.

         - Oi Sue. – Eu e minha mãe falamos.

         Entramos e vi Charlie bebendo cerveja e vendo TV. Ele virou e sorriu.

         - Oi Maria. Oi Jenny. Como estão?

         - Bem e você? – Disse minha mãe.

         - Bem. Sentem. Fique a vontade.

         Sentamos no sofá e Charlie na poltrona. Sue foi na cozinha.

         - Está vendo beisebol? – Disse.

         - Sim.

         - E legal, mas o futebol é melhor.

         - Ah sem essa garota. Só porque o Brasil é melhor com a bola no pé.

         - Com certeza. Mas não é isso. Beisebol é um jogo violento e bruto.

         - E futebol não é? – Me olhou rindo.

         - Não tanto. - Eu rir.

         Ficamos conversando sobre futebol e beisebol. Depois minha mãe ficou falando das besteiras dos dois. E acabei rindo muito das infantilidades deles. Charlie corava sempre.

          Foi na cozinha ajudar Sue. Nós nos conhecemos melhor.

          Anunciamos que o almoço estava pronto. Sentamos-nos à mesa e comemos. Continuávamos comendo e falando. Charlie falava muito sobre Isabella. Passou por muitos sofrimentos, mas no final realizou seu conto de fadas.

          Voltamos para sala. Minha mãe ajudou a Sue na cozinha.

           - Vou te mostrar a casa Maria. – Disse Charlie.

           Assenti.

           Mostrou-me todos os cantos da casa. Cozinha, sala, área, lavanderia, seu quarto, banheiro e por último o quarto de Isabella.

           - Este é o quarto da Bella. Ele tem a reforma desde que era bebê, só modifiquei os moveis quando ela veio novamente morar aqui.

           - Você senti falta dela, né?

           - Sim. Mas ela já é uma mulher feita.

           O quarto era repleto de fotos e lembranças. Uma cama confortável e macia. Duas janelas, mesa de estudo,...

           - Vem aqui, vou te mostrar algumas fotos.

           Fui para uma parede onde tinha várias fotos de pessoas. Charlie com ela, Renné, Phil, os amigos de escola: Eric, Jéssica, Angela, Ben, Mike.

           - Esses são a família Cullen. Alice, Jasper, Emmett, Rosalie, Carlisle e Esme.

           - E uma família linda. São muito bonitos todos.

           - Sim. Esme não pode ter filhos. Então todos são adotados.

           - Dr. Cullen não me disse.

           - Ele tem um bom coração.

           Ele virou para as fotos.

           - Este é Jacob. Melhor amigo da Bella e padrinho de casamento. Não se desgrudam.

           - Da para ver.

           - E este é Edward. O marido dela.

           - Muito bonito ele. Sorte dela. – Eu rir.

           Ele pegou mais uma foto nas mãos.

           - Este é os três junto com a Renesmee. O Jacob a chama de Nessie. Bella odeia esse apelido. – Ele riu.

           - E um nome estranho para uma criança. Desculpe por falar.

           - Pode falar. E sua opinião. Bom, Bella misturou o nome da Renné com da Esme e deu esse nome.

           - Muito bonita a atitude dela.

           Ele sorriu para foto. Todo bobo. E colocou no lugar.

           - Charlie, desci aqui, por favor. – Gritou Sue.  

           - Vou descer. Se quiser ficar mais um pouco...

           - Ta.

           Charlie desceu e fiquei olhando o quarto. Fui até a janela dos fundos e fique vendo a vista. Olhei a floresta. De repente vi algo estranho, como se fosse olhos e uma pelagem negra. Fiquei assustada e entrei. Continue olhando as coisas de Isabella. Parei nas fotos novamente. Ela era feliz diferente de mim que ainda sofria pelas perdas e o medo de perder minha mãe. Parei na foto do Jacob e Edward. Dois homens lindos. Via no rosto dos dois o quando a amavam ela.

            Continue pressa na foto, até que ouvi alguém me chamando. Uma voz suave e aveludada.

             - Maria...Maria...Maria...

             Comecei a me senti zonza. Apoiei-me na mesa e olhei de novo as fotos. Comecei a sentir uma dor forte do peito. E minha respiração faltar. Fiquei desesperada.

             - Paulo...Paulo...Paulo... – A voz chamou. E uma visão apareceu.

 

             Era a mulher dos meus sonhos. Estava na cama coberta por lençóis brancos. Ela estava feliz. Vi um homem ao seu lado. Ele parecia muito com Jacob e Edward. Uma mistura dos dois. Era lindo. A mulher levantou a mão e acariciou o rosto do homem. Ele fechou os olhos com o gesto de carinho. Abriu e a fitou.

            - Eu te amo Paulo. – A mulher disse.

           E depois o beijou amorosamente.

          De repente veio outro Flash

         Eram os dois de novo. Ele parecia furioso e ela confusa.

        - Eu não te quero mais. Entenda de uma vez. EU. NÃO. TE. AMO. Acabou. Eu amo minha mulher e com ela que quero ficar e viver para sempre.

       Ele saiu do quarto.

      A mulher sentiu o coração rasgar, uma dor forte a abateu. Quebrou o quarto todo e gritou. Ela estava enlouquecendo.

     - EU VOU ACABAR COM SUA VIDA PAULO. VOU AMTAR TODOS QUE VOCÊ AMA.

     Veio Mais um Flash

      A mulher parecia louca de ódio. Aquela dor só aumentava.

      Na sua frente tinha dois adolescentes. Uma menina loira e o menino também.

     A mulher iria matá-los. O prazer era tão grande que a dor cessava por um tempo.

     - Você me abandonou Paulo. Como todos fizeram comigo e agora vou acabar com as pessoas que você mais ama. – Ela disse.

     - Ela se aproximou dos dois e a menina olhou para ela. Seu olhar era diferente. Não tinha medo e sim raiva e maldade.

     - Você não vai machucar meu irmão Alec.

 

     Eu abri os olhos. Estava n quarto ainda, mas a dor aumentava mais. Cai no chão e sentia todo rodando. Não conseguia gritar. Senti um nó na garganta e lágrimas saíram dos meus olhos. Senti alguém me puxando e algo macio na minha costa.

       - Maria, me escuta. – Era Charlie. – Olha para mim.

       Senti que estava tremendo muito. Virei meu rosto e ele me olhava preocupado.

       - Calma. Vou chamar sua mãe.

       Meu Deus. O que tinha acontecido?

       Só em ver as fotos eu fiquei assim. O que isso significava?

       Parecia que meu coração estava sendo rasgado e pisoteado.

       Vi minha mãe me abraçando desesperada.

        - O que foi filha?

        - Ela.

        Já sabia quem era.

        - Fo..i...o...pi..o..r

        - Calma filha. Charlie está chamando um médico. – Ela pôs a mão na minha testa. – Está ardendo em febre.

        Ouvi Charlie ligando para alguém e andando para lado e outro.

        Minutos depois. Alguém chegou. Eu ainda estava em choque. Minha mãe cantando minha canção de ninar.

        A cada minuto parecia que iria explodir. Até que não agüentei.

        Dei um gritou para essa dor passar. Assustei todos ao meu redor.

        Senti uma mão gelada na minha testa. Virei meu rosto tremulo e vi Carlisle.

        - Calma Maria. Você vai ficar bem.

        Fechei meus olhos e cai na escuridão.

 

 

        Acordei com alguém falando. Abri os olhos devagar. Ainda estava no quarto de Isabella. Levantei aos poucos.

        - Opa, calminha ai garota. Está melhor? – Disse Charlie.

        - Sim. O que aconteceu?

        - Você não se lembra? – Era Carlisle.

        - Lembro de uma dor muito forte no peito.

        - Sua pressão caiu Maria, mas está melhor. Sua temperatura voltou, mas vou pedir para fazer alguns exames.

        - Tudo bem.

         - Vou te levar para casa.

         Charlie me ajudou a levantar. Fiquei me desculpando pelo ocorrido, mas ele nem ligou.

         Minha mãe correu para mime me abraçou.

         - Fiquei preocupada.

         - Eu sei. Desculpe.

         - Quando chegarmos em casa vamos conversa o que você viu da mulher. – Ela sussurrou no meu ouvido.

         Assenti.

         - Maria, vou pedir para que descanse muito. Coma algo salgado. – Disse Carlisle.

         - Tudo bem.

         - Vou levar vocês. – Disse Charlie.

         - Não precisa eu levo elas em casa. E caminho. – Disse Carlisle.

         - Tudo bem. Maria, amanhã passo na sua casa para levar o carro.

         Assenti novamente.

         Carlisle me ajudou até seu carro. Sentei no banco de trás e minha mãe na frente.

          Estava tentando o mínimo possível para não pensar no que vi.

          A dor já tinha passado. Porém, me sentia estranha. Como se algo ruim estava próximo a acontecer.

          Levantei a cabeça e fitei minha mãe olhando Carlisle. Ela parecia confusa, mas estava avaliando ele. Procurando resposta. Estranho!

          Chegamos em casa. Minha mãe me ajudou a sair.

          - Obrigada por tudo Carlisle. – Disse.

          - Que isso Maria. – Ele sorriu.

          Fui andando até a porta e minha mãe ainda ficou olhando Carlisle.

          - E...Dr. Cullen

          - Sim, Jennifer.

          - Você tem algo amanhã?

          - Não. Por quê?

          - Eu precisava conversar com você. Se possível.

          - Claro.

          - Estarei lá às 10:30.

          - Ótimo. – Sorriu. – Até Amanhã.

          - Até.

          Carlisle foi para seu carro e partiu.

          Entramos em casa e fui subir para meu quarto.

          - Dona Maria. Escutou que o Carlisle disse? Vem comer algo depois vai para cama.

          Minha mãe pegou uma torta de frango que fiz ontem e esquentou.

          - O que você vai conversar com Carlisle?

          - E assunto meu.

          - Ta legal. Agora vamos ter segredos?

          - Não é isso Maria. Depois você vai saber.

          Estava exausta para discutir. Então subi e cai na cama, adormecendo.

 

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Tópico: Livro da Maria! Capítulo 39 - Flash do passado

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Marilia

adoramdo o livro e com mais espectativas pra ler o proximo cap
show amando

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capitulo 39

Oi amiga quanto suspense!!! Adorando como sempre e sempre curiosa pra saber o que vai acontecer! bjokas

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