Livro da Maria! Capítulo 37 (Parte1) - Acontecimentos

22/12/2010 19:32

Caros Leitores!!

Como prometido, novo Capítulo.

E pequeno, mas espero que gostem!!

Boa Leitura e Comentem Por Favor!!

 

Capítulo 37- Acontecimentos

 

     A caminho do hospital, dentro da ambulância. Minha mãe continuava desacorda. Colocaram-na num respiratório portátil. Um dos enfermeiros verificava a pressão. Perguntava toda hora se ela estava bem, mas sempre me diziam para ficar calma. Calma? Minha mãe podia morrer e eles tentavam-me tranquilizar. Quem eram esses idiotas?  

     Os minutos se passavam e a minha tortura mental estava piorando.

     Chegamos finalmente no hospital. Os enfermeiros correram com a maca e eu junto com eles. Estava desesperada, sem saber nada do que acontecia, nem os enfermeiros falavam algo.

      Romperam a porta da UTI. Uma mulher entrou no meu caminho me empurrando de volta.

      - Senhorita você não pode entrar.

      - E minha mãe que estão levando. – Disse chorando.

      - Sim, mas a Senhorita não está autorizada.

      - EU QUERO SABER DE AUTORIZAÇÃO... MINHA MÃE PODE MORRER... VOCÊ NÃO ENTENDEU? NÃO QUERO PERDÊ-LA.

      - Tenha calma. Estamos num hospital. A senhorita tem que esperar na sala de espera ou chamarei os seguranças.

      Com muita raiva foi até a sala. Fiquei esperando, esperando, até a sala ficar vazia. Uma recepcionista queria saber se estava bem, se queria algo. Eu só queria saber notícias da minha mãe, porém nenhum médico ou enfermeiro, ninguém vinha me dar alguma novidade.

      Meu corpo está reclamando pela exaustão, minhas pernas doíam de ficar andando de um lado para outro. Tentei invadir a UTI, mas os seguranças apareceram e voltei para a sala.

      Duas horas se passaram e eu estava ainda na sala, esperando, chorando como se nada mais importava. As lembranças vinham á tona. Eu não cumpri minha promessa. Estava me martirizando, só pensa num jeito de morrer. Ninguém sentiria minha falta mesmo. Estava sozinha no mundo. Sozinha.

      Estava perto da parede chorando e pensando em minha morte, até que um homem loiro, pálido e alto com olhos estranhamente cor de castanhos dourados apareceu. Seu semblante era tranquilo e por um momento olhando, fiquei com uma sensação de alívio ou...Compaixão?

      - Olá! É a Senhorita Walkers?

      - Sim...Sou eu.

      - Sou o Doutor Cullen. Estava cuidando da sua mãe.

      - Oh... O que aconteceu? Ela... – Baixei meu rosto e senti novamente o nó na garganta.

      - Não. Ela está bem. Por enquanto no soro. Foi só um susto. Exagerou nos remédios. Amanhã ela poderá ir para casa.

      Estava mais alivia, feliz. Sabia que o pesadelo não iria acabar, mas naquele momento me sentia bem. Quase abracei aquele médico de tanta felicidade.

      - Obrigado Doutor. Não sabe como essa noticia me enche a alma.

      - Isso é bom. – Ele sorriu.

      De repente, escuto alguém chamando meu nome.

      - Maria.

      Era Charlie. Fiquei ainda melhor com ele ao meu lado.

      - Soube agora da Jenny. Como ela está?

      - Está melhor. Mas como soube? Eu não...

      - Aprenda uma coisa em Forks. As noticias correm rápido.

      - Ah sim!

      Charlie olhou para o Doutor.

      - Oi Carlisle.

      - Oi Charlie.

      Numa cidade pequena todos se conheciam. Não iria pergunta da onde se conhecem, mas senti nós dois um envolvimento maior.

      - Ah Maria. Este é o Doutor Carlisle Cullen. Ele é sogro da minha filha.

      - Sua... Sua filha é casada? – Disse espantada.

      - Sim. Casou-se nova, mas sabe o amor...

      - Hum...

      - Me chame só de Carlisle e eu te chamo de Maria, tudo bem?

      - Sim. – Sorriu meio envergonhada. – Tem algo a mais que queira falar, Dou...Carlisle?

      - Sim. Vi na ficha da sua mãe que ela tem Câncer. E fiz alguns exames para saber o progresso da doença...

      - E...?

      - Ela avançou. Desculpe falar isso. O câncer está avançando aos poucos, mas temos que tratar logo.

      Minha cabeça começou a ficar tonta novamente e o nó voltou com força total. Estava caindo aos poucos no desespero.

       - Não...Não...

       - Calma Maria. – Disse Charlie. – Iremos ajudar. – Ele me abraçou como meu pai em abraçava quando caia de bicicleta e chorava por causa da dor.

       - Maria, se permitir, queria o caso da sua mãe para cuidar...

       Eu não escutava o Doutor, só o meu desespero e meu choro voluntário.

       O que eu faria? Tentei de tudo...Preciso de uma luz. Meu deus me ajuda, não tire ela de mim.

        - E melhor falar isso com ela depois Carlisle.

        - Sim concordo.

        - Vou pegar um copo de água pra você Maria. Acalma-se, iremos conversar e resolver isso.

       Não senti mais os braços de Charlie e meu corpo estava tão mole e minha cabeça pesada. Só pensava na minha mãe, meu pai, Carlos... O que aconteceu comigo? O que eu fiz pra eles?

       Olhei para além do corredor do hospital e vi o Adam na minha frente. Estava lindo como sempre, com seus cabelos um pouco bagunçados, sua pele mais pálida e vestia tão formal. Ele me olhou e seu sorriso quase me fez sorrir também, até que meus olhos pararam-nos deles. Ele estava sem aqueles óculos escuros que sempre o via, mas isso não em importou naquele momento e sim aquelas íris vermelha me encarando. Pareciam sangues neles. Senti meu coração disparar e o vi ele se aproximar de mim. Todo meu corpo pesou e sentia a escuridão vir, até não ver mais nada na minha frente.

 

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Tópico: Livro da Maria! Capítulo 37 (Parte1) - Acontecimentos

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Cap 37 (Parte 1)

Adorei esse capitulo. Mesmo ele sendo triste , é muito legal!

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Capitulo 37

oi amiga nossa ta cada vez melhor heim!! dorando e louca por mais!!! bjinhos

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