Livro da Maria! Capítulo 37 (Parte 2) - Acontecimentos

03/01/2011 20:05

Olá Leitores de Pôr do Sol!!

Desculpem a Demora da parte do outro Capítulo, mas final de ano já sabem como é...

Bom, Espero que gostem do Capítulo.

Peço para quem lê a fic, indicar ela para os outros.

Como sempre peço comentarios!!

Boa Leitura!

 

Comecei a abrir meus olhos devagar. Minha cabeça estava tão pesada. Tentei me levantar, mas sentia como se tivesse 5 Toneladas de cimento em mim. Gemi por causa das dores. Olhei ao redor de mim. Era tudo muito branco e claro. Levantei minha mão até testa e senti algo me puxando. Vi um fio no meu pulso. Reparei que era um soro.

        O que tinha acontecido?

        Novamente tentei levantar, até sentir uma mão me puxando de volta.

        - Não mocinha. Pode ficar quietinha nessa cama.

        Olhei para a voz que estava me dando uma bronca.

        Era Charlie.

        Ele parecia um pouco preocupado.

        - O que aconteceu Charlie? – Disse.

        - Você desmaiou Menina. Por causa de não ter se alimentando. Eu tinha falado...

        - Desculpe. E que a notícia da minha mãe... - Senti um nó na garganta.

        - Calma Maria. Tudo ficará bem.

        Ele me olhou tão protetoramente que as poucos me sentia mais calma.

        De repente a porta do quarto se abriu. Carlisle entrou com a ficha na mão e sorrindo pra mim.

        - Você deu um grande susto na gente Maria.

        - Desculpe. – Disse envergonhada.

        - Não precisa ficar assim, só foi um desmaiou. Não quero você fazendo greve de fome. – Ele olhou para Charlie. – Cuide da para comer. Vigi-a.

        - Com certeza.

        - O que é agora? Um complô contra mim? Eu sei me cuidar, se na perceberam.

        - Nós sabemos Maria, mas sua alimentação é importante.

         Eu bufei.

         Carlisle me fez várias perguntas de como estava me sentindo. Disse que eram normais as dores e falou que poderia ter alto logo à tarde, mas teria que repousar.

         - Carlisle, como está minha mãe?

         - Está ótima. Já dei alta e deve estar vindo para cá.

         - Obrigado por tudo.

         - De nada Maria. E que mais quero e cuidar do caso dela.

         - Eu já aceitei.

         Ele sorriu.

         Era tão reconfortante. Parece louca que vou dizer, mas senti em uma família diferente. Achava Charlie como um pai pra mim e Carlisle um irmão mais velho. E isso me fazia esquecer o passado e viver o presente.

         Carlisle saiu do quarto. Logo em seguida minha mãe apareceu chorosa. Fez-me mil perguntas sem me deixar responder. A única coisa que diz era que eu estava bem. Charlie e eu ficávamos rindo dela. Eu tinha me esquecido de como era rir e como isso era bom demais. Olhei para além da minha mãe enquanto tagarelava e vi aquela mesma cena que algum tempo atrás eu fiquei pensando. Eu e ela na neve brincando e rindo uma da outra e me vi sorrindo pra ela. Minha mãe parou de falar e me olhou sorrindo também.

          - Te amo Maria.

          - Também te amo muito.

          Deixei minha mãe e Charlie conversando enquanto fui trocar de roupa. Voltei com os dois rindo feito crianças.

          - Vamos embora crianças. Depois levo vocês ao parque. – Rir.

          Charlie nos levou até em casa. Ficou por lá para conversar mais com minha mãe e eu subi para descansar. Cai na cama e o sono em pegou.

          

          Meu despertado começou a tocar. Levantei meio sonolenta. Vi que minha mãe ainda dormia. Fui ao banheiro fazer minha higiene. Troquei de roupa e arrumei algumas coisas. Quando deu a hora de sair, deixei um bilhete pra ela dizendo que tinha ido para o trabalho.

         Arrumei minha mochila e pequei um pãozinho. Enquanto andava e comia, via as mensagens das minhas amigas no celular e retornava a elas. Eu sentia falta de todas, mas estava bem onde estava.

         Cheguei ao trabalho. Cumprimentei todos e sentei na minha mesa. Charlie só chegava mais tarde. Então adiantei tudo.

          As horas se passavam e como todo santo dia, as cantadas continuavam de todos os homens da delegacia. Agora para minha surpresa vinham presentes. Bombons, flores, ursinhos,... Eu não aceitava, mas eles insistiam. Então deixa num canto.

           - Oi Minha Linda.

           Levanto meu olhar para quem era o galanteador da vez e a frustração de ver que é.

           - Oi Gregy.

           - Está mais linda hoje.

           - Estou sempre assim. Não mudei nada. – Fiquei olhando a tela do computador para ver se dava um estalo na cabeça dele que não queria papo.

           - Mas para mim você fica linda a cada dia.

           Olhei para ele irritada e voltei para a tela.

           - Fala o que quer logo, porque estou cheia de trabalho.

            - Ah sim... Também estou ocupado, mas não vou atormenta seu tempo. Só vim te dar este presente.

            Mais um? O que estes homens tinham na cabeça? Cocô?

            Ele estendeu uma caixa preta de veludo para mim.

            - Espero que goste linda. Foi pensando em você.

            Peguei a caixa e abri. Não acreditei no que via. Era um colar lindo de diamantes, meio grosso e brilhava de mais.

            - Mas...Que isso Gregy? Ficou louco? Da onde você arranjou dinheiro para isso?

            - Paguei com toda a minha economia que guardei durante anos.

            - Não posso aceitar isso. Leve de volta a joalheria e pegue seu dinheiro.

            - NÃO! VOCÊ VAI FICAR COM ELE. – Ele ficou enfurecido. Depois seu rosto se suavizou e me olhou com suplica. – Por favor.

            - Não Gregy. – Peguei sua mão e coloquei a caixa nela. – Dê isso a sua noiva. Ela irá adorar.

            Ele suspirou e me olhou.

            - Eu vou te mostrar o quando amo você. Vou te dar tudo que precisa. Aguarde-me Minha Linda. – Ele saiu.

            Minha cabeça começou a pesar. Vários sentimentos me rondando. Senti algo de ruim no peito. Fui até o banheiro. Lavei meu rosto e tentei me acalmar.

            - Você é forte, você é forte, você é forte... – Repetia pra mim.

            Depois de um minuto me tranqüilizando, sai e voltei para minha mesa, quando levantei minha cabeça e vi aquele homem que ontem me fez desmaiar e as imagens borbulharam na minha mente. Aquele sonho que fazia sexo com ele, no hospital me olhando com aqueles olhos vermelhos... Só de pensar nisso senti um medo me dominar.

            - Maria? Você está bem? – Disse Adam com sua voz suave e rouca.

            Eu abria a boca mais não saia nada.

            - Você está pálida. Quer que eu te leve para o hospital?

            - Não. – Disse quase gritando. Ele me olhou confuso. – E... Só estresse.

            - Ah sim. Eu vi que você teve uma pequena discussão com seu colega de trabalho.

            Assenti com a cabeça.

            - Bom, Vamos? – Disse Adam com seu sorriso.

            Olhei para ele e fiquei algum tempo olhando seu óculo escuro. Como daria tudo para ver a cor deles, o formato...

            - A onde?

            - Esqueceu do nosso almoço? – Ele sorriu e senti um frio na espinha.

            - Ah...Esqueci. Desculpe.

            - Tudo bem. Mas estou esperando aqui. Vou te levar num lugar legal pra se comer. Soube que desmaiou.

            - Sim. Não tinha comido.

            - Que irresponsabilidade Dona Maria.

            - Ta legal, eu já me desculpei.

            Ele começou a rir da minha cara.

            - Vou avisar ao Charlie e volto.

            Estarei esperando na entrada.

            Fui andando até a sala do Charlie. Bate na porta e esperei ele me autorizar.

            - Oi Maria. Como está se sentindo? Está na hora do almoço. Quer que eu te leve pra comer?

             - Não precisa Charlie. Vou almoçar com um amigo meu. – disse meio receosa.

             - Ah sim...Coma direitinho.

             - Claro. Só vim te avisar.

             - Tudo bem. – Ele sorriu.

             Quando virei para sair, ele me chamou.

             - Você está com medo? Estou sentindo meio assustada e confusa, querida.

             - E impressão sua Charlie.

             - Não é não. E algo com esse seu amigo. Falou meio receosa dele.

             - São sentimentos Charlie. Nada de mais.

             - Espero que sim. Quero conhecê-lo.

             - Vai conhecê-lo depois.

             - Ta bom.

             - Beijos

             Fui até a entrada da delegacia e vi Adam encostando uma Mercedes vermelha. Nunca pensei que ele pudesse ser rico.

             Maria, você é cega ou o que? Se o cara vesti roupas caras, você acha que ele não iria ter uma carro perfeito?

             Tinha que concorda com meu pensamento.

             Desci as escadas. Ele me pegou com a mão e beijo ela. Abriu a porta do carona para mim e entrei. Nunca vi um homem tão cavalheiro. Deu a volta e se sentou ligando o carro. Olhou para mim e sorriu me fazendo sorrir também. Enquanto dirigia pelas estradas de Forks, ele ligou o rádio é estava escutando Josh Groban. Encostei-me mais no banco macio de couro enquanto a música me deixa mais leve.

            Virei para olhá-lo. Ele era mais lindo perto. Lembrava-me a beleza do Doutor Cullen. Baixei a cabeça e percebi que tinha algo que estava me perturbando durante essa pequena viagem.

            - Qual seria essa real intenção para almoçar juntos, Adam?

            - Quero te conhecer melhor Maria. – Ele virou e sorriu. Meu corpo reagiu aquilo. Estava tão bom ali com ele. De repente a lembrança do sonho que tive com ele me veio e sensações estranhas me tomaram. Um calor tão grande me tomava. Eu estava excitada só porque vi seu sorriso.

            Essa não era eu. O que está acontecendo comigo?

 

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Tópico: Livro da Maria! Capítulo 37 (Parte 2) - Acontecimentos

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Livro da Maria! Capítulo 37 (Parte 2) - Acontecimentos

ai a cada cap q lei ja mi da vontade de saber mais
estou mais ansiosa do q nunca para ler os proximos
beijos

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Capitulo 37 parte 2

oie amiga adorando como sempre!!E certeza que esse Adam logo apronta com ela. bjokas

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