Livro da Maria! Capítulo 31 - Tudo que está em cima cai.

03/11/2010 19:10

CAROS LEITORES DE PÔR DO SOL!

DESCULPEM POR DOMINGO PASSADO POR NÃO TER POSTADO O CAPÍTULO, MAS COMO TEVE A GINCANA DO SITE, FICOU DIFICIL, MAS ESTA AQUI LIVRO DA MARIA. 1º IRAM CONHEÇÁ-LA. ESPERO QUE GOSTEM E TAMBÉM O PÔR DO SOL ESTÁ NO NYAH! COMENTEM BASTANTE COMO SEMPRE PEDIMOS. DOMINGO SERÁ DIFICIL EU POSTAR O 2º, MAS TENTAREI.

BOA LEITURA!

“Nem sei o que acontece
Quando o sol vai se esconder...
Nesta hora tão soturna e triste,
Sinto-me aos poucos morrer!”


Fatinha Mussato

 

 

Livro três

Maria

 

Prólogo

 

   Sempre foi uma criança diferente das outras. Nunca tive amizades com quem sempre pude contar. Eu era amada pelos meus pais e eu os amava. Porém meu mundo foi desabando há medida que fui crescendo. Perdi as pessoas que mais confiava. Aquelas que não importavam se eu fosse anormal para a sociedade.

   Entre as dores e as perdas, estava numa nova vida, num novo lar,...Numa nova família.

    Era como se renascesse novamente. Eu era amada por todos e de quebra acabei me apaixonando novamente. Mas como sempre o destino me pregava surpresa.

    E claro que era diferente, mas nunca pensei que seria para um propósito.

    Eu, Maria, era um monstro. Não pela minha nova vida, mas o que estava preste a fazer.

    Eu não poderia deixar que ela me tomasse e matasse as pessoas que mais amava.

    Estava num dilema entre ser eu mesma ou ser a pior criatura, deixando que meu ódio, dor e raiva me dominassem.

    Eu precisava salvar eles, precisava ser amada, precisava de minha família, precisava dos Cullens comigo.

 

 

Capítulo 31- Tudo que está em cima cai.

 

    Senti uma luz forte vinda da janela de meu quarto. Meus olhos estavam pesados pela noite mal dormida. Desde criança sonhava com a mesma mulher. Loira, pálida, olhos violeta tão profunda. Perfeita. Lembro-me quando criança que quando crescesse iria ser ela. Porém, hoje meu sonho com ela demonstrou uma raiva em mim. Não me recordo muito bem, só lembro-me dela sentindo com muita raiva. Então, acordei com um mau-humor de ‘cão’.

     Tomei meu café com meus pais. Eles perceberam que não queria conversar. Ainda bem, porque não estava com cabeça para piadinhas nessa manhã.

      Nossa família vivia bem. Morávamos numa casa confortável em Ipanema. Eu adorava o Rio. O sol, as pessoas, o lugar, era maravilhoso. Não existia lugar mais belo que esse.

      Despedi dos meus pais e fui para o colégio.

      Cíntia, minha amiga já me esperava no portão. Junto com ela, Tiago, Marília, Mary, Karen, Dani e...Meu noivo Carlos.

       Eu sei que era esquisito. Como uma garota de 15 anos pode estar noiva? Carlos era o garoto perfeito. Eu amava desde criança. Era o único colega que tinha na escolinha. Além do mais, morávamos perto e sempre nos encontrávamos. Todos diziam que um dia iríamos nos casar e nós dois só achávamos graça, claro só tínhamos oito anos. Quando fiz dez anos, ele me pediu em namoro. Desde aquele dia estamos juntos. Somos muito felizes. Já planejávamos tudo, casamento, filhos,...

       No meu aniversário de 15 anos. Ele me presenteou com um anel de noivado. Não era um pedido, mas uma forma de mostrar que eu era dele e ele era meu. Sempre. Todos acharam muito rápido, principalmente meu pai que não gostou anda dessa ideia, mas ele iria brigar pelo amor que sentia por Carlos?

      O seu único problema era o ciúme. Era tão ciumento, que me lembro de quando ele tinha 14 e eu 12 anos, dele brigar com cara de 18, achando que estava dando em cima de mim. Estava, mas Carlos era só um adolescente e o garoto um adulto. Nossas brigas eram sempre por causa do seu ciúme. Mas sempre que o vi, como agora, eu em derretia quando ele me olhava com seus olhos verdes e seu sorriso de levado.

       - Demorou hoje Maria. Que aconteceu? – Disse Karen.

       - Estou irritada e não quero muito papo.

       - Esta com TPM. – Disse Tiago.

       - Não. Estou. Com. T.P.M – Disse bem suave para não demonstra a raiva que estava.

        - Vamos entrando. Se não o ‘furacão Maria’ vai explodir. – Todos gargalharam menos eu.

        Fiquei ao lado de Carlos. Andamos pelos corredores, até esperamos pelo sinal tocar e entramos na sala.

        Senti Carlos me apertando em seu abraço, como seu demonstrasse que eu era dele.

         - Amor, você está me machucando.

         - Desculpe, mas não gosto desses homens te olhando, principalmente o Igor.

         Desde meus 14 anos, Igor me paquerava, mas não estava ligando, porém Carlos não gostava e já pensava que ele poderia fazer besteira.

         - Amor, olha pra mim. – Ele me olhou. – Eu te amo e isso que importa. – Levantei minha mão com a aliança para ele olhar. –Lembrasse disso? Você me deu para mostrar seu amor por mim e para que todos vejam que eu sou sua e sempre seria.

         Dei um beijo apaixonado para mostrava meu amor pra ele.

         - Eu também te amo demais. Desculpe-me.

         - Não precisa se desculpar. E vamos para com isso pra eu não me irrita mais.

         Fui para minha sala e Carlos a dele.

         Eu era uma aluna regular. Não tirava ótimas notas, mas sempre conseguia me garantir nas matérias. Os professores me adoravam...Sinceramente, quem não adorava a Maria Walkers?

          Não precisavam falar comigo que já me adoravam. Parecia um imã. Atraia todos. Não sei por que isso acontecia, mas eu gostava. É como se eu estivesse no comando e eles obedeciam.

            Terminado as aulas, Carlos já em esperava para irmos embora. Despedi dos meus colegas.

             - O que vai fazer hoje? – Disse Carlos.

             - Nada como sempre. Por quê?

               - Eu e um grupo, vamos sair pra dança. Ai queria que você fosse comigo.

               - Claro que vou. Acho que vou deixar um bando de vacas dando em cima do meu noivo?

                - Olha boca mocinha. Você só tem 15 anos e já acha que tem 18.

                - Não reclame. Eu sei que você gosta.     

                Ele me beijou.

                - Quer que eu fale com seu pai?

                - Não precisa, eu falo com ele e te ligo para me pegar.

                - Tudo bem.

                Ele se despediu de mim e fui para casa.

                Meu mau-humor ainda me atormentava, mas estava controlado.

                - Oi filha. – Disse minha mãe.

                Eu achava minha mãe linda. Ela era minha melhor amiga. Nunca tive uma amizade verdadeira, mas com a minha mãe eu sempre podia contar.

                - Oi Mãe. – Abracei-a com tanta força e distribuir beijo em seu rosto.

                - Nossa, que recepção maravilhosa. Acabou com seu mau-humor matinal de hoje?

                - Tive um sonho de novo com a mulher loira e não consegui dormi direito.

                - De novo?

                - E, mas esqueci. Já passou. Cadê papai?

                - Foi no trabalho, mas já está voltando.

                - Ótimo, quero conversar com ele.

                - O que você vai falar Dona Maria?

                - Eu vou sair com Carlos Dona Jennifer.

                - E pra onde?

                - Carlos, vai sair com os amigos dele para dançar e ele quer me levar.

                - Você acha que seu pai vai aceitar?

                - E claro. Porque não faria?

                - Não sei. Não gosto de você saindo á noite.

                - Mãe não se preocupe. Eu sei me cuidar.

                Depois de uma hora, meu pai chegou exausto. Sei que precisava esperar um pouco, mas não tinha tempo.

                 - Oi Pai.

                 - Oi Princesa. Tudo bem? Estava com irritada hoje de manhã.

                 - Estava...Você disse muito bem. Agora não estou mais.

                 - Que bom. Senta aqui com o seu velho pai.

                 Velho? Meu pai nunca foi velho. E estranho falar, mas meu pai tinha 50 anos com uma fisionomia de um jovem de 22 anos. Achavam que ele era meu irmão e não meu pai. Igual a minha avó. Ela morreu com 68 anos, mas sua fisionomia era de 25 anos. Meu pai dizia que era uma doença hereditária. Sempre teriam uma fisionomia de jovens, mas sua idade não.

                  Não sabia se essa doença iria passar para mim, mas seria ótimo ser jovem para sempre.

                   Eu era muito parecida com meu pai. A cor da pele, os olhos, o jeito. Moreno, de olhos castanhos escuros e minha mãe tinha a pele branca, com os cabelos ondulados e sua cor era preta. O que eu só me parecia com ela era seus cabelos. Diferente do meu pai, minha mãe tinha as feições de uma mulher de 52 anos. Mas nem ligava, achava ela linda.

                    - Pai, queria conversar com você.

                    - Diga!

                   - Carlos me chamou para sair com seus amigos. E só para dançar.

                    Ele ficou em silêncio.

                    - Pai, por favor. Não vai acontecer nada. Vou estar com o Carlos.

                    - Desculpe filha, mas não quero que saia.

                    Levantei-me furiosa. E aquele ódio que senti de manhã estava voltando.

                    - Mas, por quê?

                    - Já disse não quero e ponto final.

                    - Parece com essa idiotice Senhor Roberto. Quero saber a verdade.

                    - Não fale comigo desse jeito garota.

                    De repente percebi que estávamos gritando um com o outro.

                    - Então me responda.

                    - Sei que vai sair com ele para transarem e não permito que minha menina faça isso.

                    - Você está completamente enganado. Nunca passou essa possibilidade pela minha cabeça e se passasse qual é o seu problema com isso?

                     - Maria Walkers Barbosa...

                     - Não me chame assim. Sabe que eu não gosto. – Meus gritos aumentaram. Meu pai sabia que não gostava de ser chamada com meu nome inteiro.

                     - O que está acontecendo? – Minha mãe apareceu na porta.

                     - Está acontecendo que meu digníssimo Senhor Roberto não quer deixar sua filha sair com SEU NOIVO. – Destaquei bem para perceber que não era mais sua menininha.

                      - Quem vai decidir com que você deve ficar, namorar, casar ou transar, SOU EU. – Disse ele.

                      - EU TE ODEIO. QUERO QUE VOCÊ MORRAA.

                      Sai correndo para meu quarto. Estava chorando muito e muito irritada. Acabei desabando cadeira, quebrando vidros, destruindo tudo possível do meu quarto.

                      Estava horas no meu quarto chorando, até que meu celular começou a tocar. Era Carlos. 

                      - Oi Amor. Vou te pegar...

                      - Não...Precisa...Mais... - Não conseguia formular uma frase sem soluçar.

                      - O que aconteceu Maria?

                      - Meu pai...Não...Deixou. Estou puta.

                      - Calma, vai ter outras vezes...

                      - Ele achou que iria sair pra transar com você.

                      - Desculpe minha linda. Por te colocar nisso.

                      - Por favor, não comece. Vai sair. Tchau!

                      Desligue na cara dele. E desabei em chorar.

                      Minutos depois, minha mãe entrou no meu quarto.

                      - Filha...

                      - Eu não quero saber.

                      - Só me escute. Seu pai...

                      - Eu não quero saber dele. Como pode pensar que eu iria sair pra transar? Ele não sabe como é a filha que ele criou?

                      - Entenda ele. Está passando por um momento difícil.

                      - Já disse que não quero saber.

                       Ouço a porta do meu quarto se abrindo.

                        - Princesa. – Disse meu pai.

                        Não respondi.

                        - Olha filha estou com a cabeça quente. Nós nunca brigamos. Não podemos ficar assim. Dói no meu coração.

                        - Não quero ouvir. Você me magoou. Pensou coisas erradas de mim.

                        - Eu sei que errei...

                        - Não. Esqueci. Não quero sua desculpa. Acabou. Sai do meu quarto.

                        - Mas filha...

                        - SAI, JÁ DISSE. VOCÊ ESTÁ MORTO PRA MIM. MORTO!

                        Eu voltei a chorar desesperada. No momento não sabia da besteira que tinha falado, mas a partir dessas palavras minha vida iria mudar por completo.

                       - Olha o que você está dizendo Maria...

                       - Não Jennifer. Está bem. Se ela quer assim... – E meu pai saiu do meu quarto.

                       Fiquei uma hora no meu quarto chorando, sem pensar no que tinha falado. Quando comecei a me acalmar percebi na burrada que tinha feito. Estava com raiva e não pensava nas palavras que foram ditas.

                       Desci as escadas e vi minha mãe no sofá.

                       - Cadê meu pai?

                       - Ainda não chegou desde àquela hora.

                       De repente o telefone tocou. Minha mãe atendeu. Os minutos foram se passando e as lágrimas dos olhos da minha mãe começaram a correr pela face.

                       Ela desligou sem dizer nada e um grito da boca dela tinha saído.

                       - O que aconteceu?

                       - Seu...Seu...Pai. – Ela colocou a mão no peito e o choro piorou.

                       - O que meu pai tem haver com essa ligação?

                       - Ele...Não...Não pode ter acontecido isso.

                       - FALA MÃE. ESTA ME DEIXANDO NERVOSA.

                       - ELE MORREU MARIA. MORREU!

                       Meu mundo desabou naquele momento e a culpa tomou conta de mim.

                       Eu matei meu pai.

                       O que tinha feito? Foi tudo culpa minha. Eu desejei isso. Meu deus sou um monstro.

                       

 

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Tópico: Livro da Maria! Capítulo 31 - Tudo que está em cima cai.

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Amandaa

Amaanda ? Cade os outros 2 capts ? :*

Data
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capitulo31

Oie nossa adoreiiiii e por enquanto ainda não estou com raiva da Maria , é bom conhecer sua historia! bjuss

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