Capítulo 9 (Parte 1) de Pôr do Sol - A Nova Cullen

30/07/2010 22:22

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Capítulo 9 – A Nova Cullen

 

 Eu levei-a até a sala. Aos poucos ela se acalmava. Nós sentamos. Ela olhou para mim, com o rosto agonizante.

 - Eu te conheço. – Seu olhar ficou confuso.

 - Acho que se lembra de mim quando estava queimando. –Olhei-a com doçura.

 - Sim, mas não só isso. Lembro de seu rosto em algum lugar. – Ela fechou os olhos e os apertou. Começava a tentar se lembrar de algum. – Lembro de algumas fotografias sua na casa...Do Charlie, isso do Charlie. –Ela olhou para mim e sorriu ao fala o nome do meu pai. – Lembro de uma foto sua, de você e Charlie, que parecia um casamento, outra uma de você com ele, - Ela apontou para Edward. – de uma criança parecida com vocês e de um homem musculoso e enorme que quase não cabia no retrato.

 - A criança é minha filha, ela se chama Renesmee e o homem é o meu melhor amigo, se chama Jacob. Em breve você os conhecerá.

 - Eram esses os nomes que ele disse. Renesmee e Jacob. Até achei o nome da criança esquisito.

 - Não é esquisito, é só diferente.

 - Tudo bem. Com o tempo me acostumo.

 Ela nunca dava um só sorriso, sempre muito séria e com o rosto triste.

   - Você senti-se melhor? – Disse Carlisle.

   - Nem um pouco, mas já me acostumei com isso. Nunca me sinto melhor.

 - O que vamos fazer agora? – Perguntou Rosalie. Todos olharam para Carlisle.

 - Como eu disse, vou cuidar dela, como uma filha. - Ele respondeu de pronto.

 Ficamos espantados. Ela entraria na família. Maria seria uma Cullen?

 Muitos não concordaram. Eu senti uma felicidade por ela entrar na família, mas ela se entristeceu.

 - Não quero ser um peso na sua família. Agora eu sou um monstro. Não quero beber sangue de pessoas inocentes. Prefiro morrer.

 - Você não vai beber sangue de ninguém. Aqui nós nos alimentamos de sangue de animais, somos “vegetarianos”. –Disse Emmett

 - Mesmo assim. È cruel. Queria saber... – Ela olhou para mim e para todos e se afastou. – Porque não tinha pensado nisso. E eu achando que todos eram inocentes.

 - Do que está dizendo? – Disse Jasper.

 Edward olhou para ela. Maria vendo que ele estava a encarando, virou-se para ele.

 - Nunca iríamos lhe fazer mal.

 - Então, quem me fez isso?

 - Esse tal de Adam.

 - Adam? Ele nunca iria me fazer mal.

 - Mas foi quando estava preparando algum pra beber que você sentiu uma pontada aqui. –Ele levou sua mão para perto do couro cabeludo dela.

   - Tire suas mãos de mim. –Ela o olhou. Vendo que ele estava certo. Relaxou no sofá. – Você está certo, mas que interesse ele teria comigo? Eu não tenho nada de valor, nem família, minha vida estava indo até que bem, antes de minha mãe morrer e tudo voltar como antes. Eu não entendo

 - Não pode ser pela sua beleza? – Disse Carlisle. – Você é atraente e bonita. Soube de boatos que na delegacia todos os homens corriam atrás de você até os casados.

 - Sim, até um morrer por isso. Eu não sou bonita, e nem atraente, sou normal. Perto de você, sou como lixo. Vocês parecem anjos. Por isso que pensei que estava morta.

 - Ainda bem que não está morta.

 - Mas preferia estar. –Ela baixou a cabeça sem olhar para ninguém.

 - Acho melhor ela se alimentar. – Disse Alice.

 - Claro, como tinha me esquecido. – Carlisle se abaixou perto dela. Ela olhou para ele.

 - E melhor você se alimentar. Está sentindo uma ardência no pescoço?

 - Agora que você falou, sim.

 - Eu te ensino a caçar. Não é difícil.

 - Tenho que ir mesmo?

 - Se quiser sobreviver.

 Ela levantou do sofá, olhou todos ao seu redor e voltou seu olhar para Carlisle.

 - Então vamos.

 Andava como uma humana. Carlisle falou que ela podia correr, mas não quis. Disse que queria ter atitudes humanas, mesmo que ela pudesse correr o mais rápido possível. Ficamos olhando ela até atravessar o rio. Sua atitude era engraçada. Emmett achava Maria uma comediante.

 Enquanto andava um pouco rápido até o rio, Carlisle explicou como era pra ultrapassar o rio. Deu certa distância e pulou para o outro lado, tranquilamente. Ela pro outro lado achou impossível ultrapassar, achava que poderia morrer, mas Carlisle lhe deu coragem.

   - Maria, você agora é poderosa, morrer é bem difícil.

   - Tudo bem. –Gritou.

 Ela deu distância. Deu mais distância.

   - Isso não vai dar certo. – Disse Edward.

   Quando tinha dado uns 15 passos para trás, saiu correndo numa velocidade incrível. Chegando à beirada, ela pulou. Ela chegou ao topo das árvores. Gritava como se estivesse numa montanha russa. Quando percebe que estava chegando ao solo, ela se segurou num galho da árvore.

   - Você está bem? – Disse Carlisle.

   - Não. Quero sair daqui agora.

   - Pula daí.

   - Ficou maluco. Eu vou quebrar algum osso, aqui de cima você parece uma formiga.

 - Maria, não exagera. E fácil. Tenta!

 - Vou tentar.

   Maria pulou com tranqüilidade até o solo. Olhou para Carlisle.

   - Nunca mais vou fazer isso.

   - Não precisava tomar tanta distância.

   - Porque não me disse isso?

   - E precisava?

   - Claro. – Ela andou na frente. – Não vamos caçar?

   Os dois foram embora.

   - Menina adorável. Vou me dar bem com ela. –Disse Emmett.

   - Ela é um pouco desastrada. – Alice sentou no sofá.

   - Percebi que vamos ter problemas com ela na família. – Disse Edward.

   - Pessoal, não vamos ser pessimistas. Ela parece ser uma ótima pessoa. Ela só está assustada. –Comentei.

   - Concordo com a Bella. Se o seu pai a quer na família, ela vai ser. De um tempo a ela. – Disse Esme.

 

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