Capítulo 4 de Pôr do Sol - Uma História Assustadora (Parte 2)

17/07/2010 00:03

 

   “Ela era muito parecida com a mãe, linda. Hedi deu o nome que Ambrósia tinha sugerido se fosse menina. ”Akirra”. Todos estavam horrorizados com o que tinha acontecido. Bom, não prolongando muito a história...”

  - Carlisle, como a Akirra soube dessa história? –Disse interrompendo-o.

  - Ela encontrou Akasha, já velha e prestes a morrer. Pedindo perdão para ela, por ter acabado com a vida dela.

  - E ela aceitou?

  - Não. Acabou matando ela. Sugando todo sangue dela.

   Aquilo me deixou com náuseas. Se eu fosse humana tinha ido ao banheiro e vomitado.

    - Continuando... Como eu já contei essa parte, vou cortar a história um pouco, daqui a pouco o resto da família chega e Renesmee vai acordar chamando por você.

   Eu estava tão hipnotizada pela história, que quando vi o relógio já era 03h20 a.m, que daqui a algumas horas tudo devia voltar ao normal.

   - Então... Continue.

   - Conforme os meses foram se passando, Akirra cresceu muito rápido, ela tinha o mesmo crescimento rápido de Renesmee. Depois de um ano, Akirra já tinha sua plena juventude. Era linda, amorosa, carinhosa, gentil, uma garota perfeita. Só que enquanto ela crescia, algumas coisas começaram a surgia nela, coisas estranhas.

     “Ela podia fazer tudo o que ela queria. Seduzia todos os homens que ela queria, sabia o que todos queriam, sabia o que viria, ela tinha todos os dons ou poderes se quiser chamar assim, que você imagina. Ela tinha todos os nossos dons, junto com os dos Volturi e de todos os vampiros que você já viu Bella. Ela era poderosa demais, ninguém entrava no caminho dela. Foi quando acharam que ela podia ser uma deusa. E então a colocaram como uma rainha. Conforme Akirra foi crescendo e parado de crescer nos seus 15 anos, uma coisa aconteceu. Akirra estava morando muito bem, praticamente num castelo que as pessoas da aldeia fizeram para ela e a sua família, lhe davam oferendas, ouros, frutas, bois, vacas,... Muitas utilidades. Foi que quando uma das suas escravas estava descascando uma maça para ela comer e cortou-se com a faca. A empregada não virá, mas com muita rapidez uma mão pálida e gélida pousou no corte, os olhos de Akirra eram tão vermelhos quando viu o sangue saindo pelo dedo e por um segundo a empregada estava morta. Aquilo para Akirra era maravilhoso, ela precisa de mais. Depois de dois meses, ela matará todos da aldeia, até sua própria família.

    Quando ela percebeu o que tinha feito, saiu de onde ela morava e vagou pelo deserto, sem rumo. E foi onde ela encontra a Akasha e a matou também.

    Depois de tanto tempo vagando, ela precisava se alimentar foi quando avistou um pequeno vilarejo na frente. Correu como se sua vida precisasse disso, e acabou atacando todos do vilarejo. Eram gritos de pavor, choros de medo. E dizimou todos do local. Não existia um só sobrevivente. Akirra ficou numa casa desse vilarejo, jogou quase todos os corpos no rio. Depois de algum tempo, escutou gritos de dor perto de onde ela estava. Ela saiu correndo e viu uma mulher e uma menina gritando muito, pedindo para que apagasse o fogo. Só que não tinha fogo. Depois de alguns dias, elas pararam de gritar e se levantaram como se não tivesse acontecido nada. Akirra percebeu que podia transformar as pessoas como ela.

   Os anos se passaram e ela foi intitulada como a Rainha dos bebedores de sangue. Ela transformou 30 humanos em vampiros e matou centenas. A notícia de que monstros que bebiam sangue estavam por ai, acabou assustando a todos e Akirra decidiu dar uma trégua, que todos se saciassem com um só humano. Muitos não concordaram, mas tinham que obedecer ou morreriam.

   Depois de séculos se passaram, e a Rainha Akirra e seu exercito tinha aumentando 10 vezes a mais, eram muitos. Os boatos sobre bebedores de sangue eram mais lendas do que reais para os humanos. Akirra vivia na Itália, num poção de terra grande, a onde deu o nome de Volterra. Ela era muito rica, todos a respeitavam. Era cobiçada por todos os homens. Ela desfrutava disso para se alimentar. Transformava só humanos que tinham algum de especial neles e que transformados adquiriam poderes ou dons formidáveis, com isso ela conheceu Aro e Caius. A família deles era burguesa pode ser dizer assim. E Akirra os seduziu transformando-os, sabendo que eles podiam ser perfeitos para lideranças, principalmente Aro. Marcus era amigo deles. Ela o conheceu um pouco depois.    Quando eles me contaram essa parte, Marcus me disse escondido de Aro e Caius, uma parte que eles não contaram para mim. Nunca soube como a companheira de Marcus morreu, porém ele me contou como foi.

    Depois de algum tempo da transformação de Aro, ele transformou a irmã dele mais nova Didyme, achando que ela poderia ter o mesmo poder que o dele, mas acabou se enganando. Ela tinha o dom de carrega uma aura de felicidade que fazia as pessoas se apaixonar por ela. Era interessante e importante para Akirra. Mesmo ela tendo o dom superior que o dela as duas faziam um grande estrago juntos. Akirra gostava dela e também dos Volturi. Eles eram os mais próximos da Rainha.

   Conforme o tempo, Marcus acabou se apaixonando por Didyme e ela retribuiu. Depois de um ano juntos, os dois decidiram sair do clã e conhecer o mundo, mas Akirra não iria deixar sair do clã. Quem entrava nunca mais sairia se não era castigado.

   Aro percebeu que os dois iriam embora sem a permissão da Rainha, acabou indo ao encontro de Didyme e a matou. Aro disse que foi a mando da Rainha, que Didyme não era nada para o clã. Marcus ficou furioso, querendo vingança. Ele até hoje não entendi porque Akirra pediu a morte dela. As duas se gostavam e Didyme fazia tudo que ela mandava, até as coisas mais terríveis que alguém poderia imaginar. Ele teve que agüentar muito sua fúria que aumentava ao passar do tempo.

   Com os séculos se passando e o tempo mudando e o exercito de Akirra aumentava. O começo da inquisição destruiu tudo o que ela tinha construído. Os soldados do rei da Itália invadiram Volterra e mataram todos em sua volta. Aro e Caius percebendo o que estava acontecendo matou dois homens da guarda e colocou a capa deles e fugiu para fora de Volterra. Marcus estava com a rainha, percebeu que algum de errado estava acontecendo, foi para a porta para saber o que estava havendo e um dos guardas disse que estavam vindos para matar a rainha e estavam matando a todos. Foi que a oportunidade passou em seu rosto. A rainha perguntou o que estava acontecendo e Marcus não disse nada, ficou calado. Akirra se levantou para ir até a janela para ver a rua e algum apunhalou suas costas, Marcus esfaqueou-a em seu coração. Tirou o manto vermelho que ela usava e colocou nele. Ele escutou os passos dos soldados indo para a sala e abrindo a porta. Quando percebeu que eles estavam vendo, cortou a cabeça dela e dilacerou a rainha. Pegou a vela que estava perto dele e jogou nela, pegando o corpo em chamas e jogando pela janela. Os soldados pensaram que ele tinha salvado a todos e por isso que e comemorado o dia de São Marcus em Volterra.

   - Agora entendo porque Marcus é assim. Ele nunca superou a morte de Didyme, mesmo com a Akirra morta. Ele ainda sofre muito. – Tagarelei sem o deixar acabar de falar.

   - Eu vi a dor dele falando sobre ela. Eles tinham muitos planos. Marcus antes de conhecer Didyme, era um homem cruel, sem piedade nenhuma. Depois que a conheceu, ele virou outra pessoa, mas tudo foi em vão. Ele não tem valor por nada. Mas continuando. Marcus reencontrou Aro e Caius. Depois de alguns anos ele teve que se acostumar de que nunca mais veria Didyme. Por sua coragem e honra, Marcus ganhou do rei e da Igreja Católica o dinheiro que a rainha possuía e também conseguiu que Volterra fosse sua, por pedido dele.

   Depois de alguns meses, percebeu que eles não eram os únicos de sua espécie. Percebeu que a Rainha Akirra tinha transformado muitos em sua caminhada, e os Volturi chamaram para sua guarda pessoal e continuaram o que a rainha tinha deixado, transformando os humanos que tinham algum de especial. E Volterra voltou a ser o “Lar dos Bebedores de Sangue”. Acharam melhor para não levantarem suspeitas e voltar à matança. Eles se esconderam dentro de seu castelo por muitos séculos. E o mito sobre vampiros, ficou como mito mesmo. Fim!”

  - Essa foi à história. O que achou? – Disse Carlisle preocupado com minha reação.

  Não sabia como estava meu rosto, só o que sentia era que estava perplexa demais. Todos os sentimentos passaram em mim. Nunca ouvirá uma história dessas.

   - Bella, você esta bem? Você esta mais pálida do que já é.

   - Essa história me deixou... Não sei a palavra para isso.                        

   - Tomará que não te traumatize para sempre.

   - Eu vou ficar melhor. Daqui a algumas horas ou dias.

  - Não, você tem que se recuperar daqui à uma hora. Não estrague tudo Bella.

  - Tudo bem! Já estou voltando ao normal, mas vai ser difícil tirar isso da minha cabeça. Akirra era muito má. Matou tanta gente. Acabou com a vida de muitas famílias.

  - Na época pensaram que era uma praga, o porquê matava tantas pessoas, algum dos deuses.

  - Mas ainda uma coisa não esta certa. Porque essa história e tão perigoso para os vampiros? Eu sei que a história e assustadora demais é terror puro, mas isso... - Disse meio confusa.

  - Bom, porque nos livros em que ela escreveu há uma coisa em comum nós dois. Em que ela voltaria para reinar entre sua espécie.

  - Como? –Disse assustada.

   Se a rainha voltasse, à humanidade estava em alerta vermelho, o mal voltaria.

  - Antes dos Volturi queimar os verdadeiros livros, eles fizeram uma copia para eles dos dois. E tinha escrito a mesma coisa nós dois.

  Carlisle pegou o livro grosso de capa duro que tinha tirado do cofre e abriu nas ultimas paginas do livro.   

    - “Percebo que meu tempo aqui está acabando, algo de ruim irá acontecer. Não sei quanto tempo me resta, mas eu prometo que um dia voltarei, não fisicamente, mas interiormente serei eu mesma. Para saber se sou eu mesmo. Nascerá uma garota em uma família perfeita a onde a vida dessa garota passara de perfeita para uma ruína. Esta garota será bonita, amoroso, carinhosa e sedutora. Voltarei para reinar entre todos da minha espécie e dizimar a humanidade por ter destruído minha espécie.” E por causa disso que os Volturi nunca quiseram que nenhum de nós soubesse.

  - Mas isso vai acontecer?

  - Depois de tanto tempo, nenhum de nós acreditou nisso. Pensamos que ela escreveu isso para assustar.

   Passou-me um alivio quando ele disse isso. Não queria imaginar o que poderia acontecer se ela voltasse mesmo. Enquanto meus olhos estavam arregalados e minha boca totalmente aberta, senti o sol me tocando e ouvi Renesmee me chamando. Percebi que era hora de recuperar.

  - Agora que você sabe de tudo, te peço para que não fique demonstrando o que senti pensando nessa história.

  - Tudo bem, Carlisle. Obrigado por confiar em mim. Vou ver a Renesmee.

  Então foi para o quarto de Rosalie. Toda a história estava em minha mente. Aquilo seria difícil de esquecer. Antes de entrar, me recompus e sorrir exagerando um pouco no sorriso. Pequei-a no colo e ouvi a porta da sala abrindo. E desci.

Voltar

Pesquisar no site

© 2010 Todos os direitos reservados.