Livro da Maria! Capítulo 48 – O Adeus! (Parte Final)

17/06/2011 17:52

Oi gente, desculpe a grande demora mesmo. Complicações pelo caminho. Mas aqui está o final do Capítulo. O próximo começará com a vida dela perto dos Volturi. Muitas emoções pelo caminho!!

Boa leitura!!

   E Comentário. Estou sentindo falta dos comentários pessoal!!

   

“- O fim de vocês chegou. Acabou pra vocês. Adeus.

    Eu avancei e...”

  

   Acabei acordando.

   Estava assustada, com medo...

   O que fora aquilo? Qual o significado?

   Levantei do sofá, olhando para todos que estavam em minha volta, com medo de que aquilo fosse real.

  - Onde estou? – Perguntei confusa.

   - Em casa. –Disse Carlisle.  

  - Na casa do Carlisle. –Falou Rosalie.

  - O que aconteceu?

  - Você ficou imóvel, achamos que era um daqueles seus flashes, mas você ficou mais de uma hora assim. Você ficou gritando muito e de repente parou e acordou. –Disse Edward.

   - O que você viu de tão forte assim? –Disse Alice.

   - Não sei. Estou com muita dor. Será que alguém pode me levar pro meu quarto. Eu não consigo me mexer.

    Eu estava com tanto medo que não sabia como mexer meu próprio corpo. Minha mente passava repetidamente as imagens, mas principalmente as cenas quando eu estava indo matar os Cullen. Eu vi o monstro que sou, porque eu estava gostando de ver o sofrimento deles.

    Tinha que fazer algo. Afastar-me o mais rápido possível deles. Assim estariam seguros.

    Seth pegou-me no colo e levou até o quarto. Carlisle se aproximou de mim dizendo que iria mais tarde me ver, pra saber como estava.

   Quando a porta do quarto se fechou, pulei da cama e peguei minha mochila e uma mala. Coloquei tudo que podia e que seria necessário. Os diários de minha mãe, as fotografias da minha família, roupas,... Antes de fechar minha mochila, vi na cabeceira uma foto onde eu estava junto com todos os Cullen e os Lobos. Fora 3 semanas depois da transformação. Senti uma vontade súbita de chorar. Peguei a foto e guardei junto com as outras.

    Coloquei minha mochila e mala perto da janela, facilitando minha fuga. Antes de sair, peguei um papel e um lápis. Escrevi uma carta de despedida para eles, esperava que nunca me esquecessem, porque eu nunca iria esquecer eles. Todos os momentos felizes e tristes que passei com eles, as conversas, amizades, o amor... Não irão arrancar de mim essas memórias. Enquanto escrevia, a dor alastrava meu ser, as imagens dos Cullen e os Lobos mortos vinham como furacão na minha mente, tirando todas as esperanças que tinha de ser feliz novamente.

    Peguei minhas coisas, olhei para meu quarto e pulei a janela, correndo sem rumo.

 

  

    Não sei por quanto tempo estava correndo, porém a noite já tinha chegado. Sabia que estava perdida. Parei e olhei para os lados. Só havia árvores, troncos caídos e nada mais. Precisava me concentrar e deixar que meus instintos de vampira me dominassem e tirasse dessa enrascada.

    Senti o cheiro de concreto molhado e hidrocarbonetos. Estava perto de um asfalto. Peguei minhas coisas e voltei a correr até a estrada. Parei ao ver o local. Era na rua onde Charlie morava. Eu não podia ficar por lá ou seria descoberta, mas algo me atraiu naquela pequena casa. Precisa vê-lo pela última vez, dizer adeus.

    Deparei-me em minha frente à pequena casa. Não sabia como poderia entrar.        

 

    Será que pela frente ou pela janela de Bella?

    Ah que se Dane!

 

  Fui até a porta da frente e pequei a chave reserva. Abri a porta, e estava tudo escuro, parecia que não havia ninguém. Deixei minhas coisas perto da porta e subi as escadas, sem fazer barulho. Parei em frente ao quarto de Charlie e abri calmamente. Vi a figura de dois corpos juntos. Nitidamente, vi que eram Charlie e Sue. Bella tinha falado que Sue agora dormi com Charlie desde minha “morte”. Senti uma dor ao constatar que ele sofria pela minha “morte”.

   Maria, só 2 minutos. Nada mais que isso. Minha consciência disse.

   Fiquei olhando o rosto enrugado e sereno de Charlie e as lembranças da minha vida humana vieram.

   Os segundos se passaram e percebi que devia ir. Virei para porta pronta para sair.

    - Maria?

    Estanquei na porta. Era Charlie. Virei devagar e o vi com o cenho franzido e uma pequena ruga na testa. Estava confuso e sonolento. Devia pensar que eu era um sonho.

    - E você Maria? – Ele disse.

    - Sim, sou eu. – Tive que dar uma improvisada na voz para ele não imaginar que eu era real.

    - Eu devo estar sonhando. – Ele olhou para mim com tanta intensidade. – Mas parece tão real.

     - Mas não é real Charlie.

     - Eu senti tanto sua falta. – Uma lágrima caiu de seus olhos. – Está mais linda, parece um anjo filha.

     - Não sou um anjo Charlie, estou perto de ser uma criatura demoníaca. – Minha voz saiu triste.

     - Não. Não, você não é. Eu conheço você. É linda, meiga, graciosa, divertida, uma boa pessoa. Você é especial. Agora virou um anjo. – Mais lágrimas caiam de seus olhos.

     - Charlie eu tenho que ir. Não posso mais ficar.

     - Vai para onde? Não pode ficar mais um pouco? – Disse meio desesperado.

     Foi ai que percebi... Para onde vou? Não tinha mais casa, nem família. Onde ficarei? Estava perdida e sem nada.

     - Eu...eu não sei...para onde vou.

     - Você pode ficar aqui...

     - Não posso. Aqui não é meu lugar. Não se preocupe. Estarei segura.

     Percebi que Charlie iria levantar para ir até a mim.

     - Não Charlie. Fique ai.

     - Mas quero te abraçar. – Fez uma cara triste.

     - Não pode. Se não posso fazer algum muito ruim com você.

     Só de sentir seu cheiro, minha garganta ardia. Fazia algum tempo que não tinha me alimentado.

     Ele voltou para cama e sentou-se.

     Ficamos nos olhando por algum tempo.

     - Eu nem acredito que está aqui. A falta que sinto é tão grande. Como se uma filha que se perdeu.

     - Você sempre foi como um pai para mim. Vou sentir muito sua falta. Mas tenho que ir antes que me achem.

     - Alguém esta atrás de você?

     - Não sei.

     - Eu posso te ajudar.

     - Não precisa. Eu me cuido.

     Peguei a maçaneta da porta e abri.

     - Adeus Pai. Eu amo você.

     As lágrimas começaram a rolar em sua face. Queria abraçado e dizer que “tudo vai ficar bem.” Mas não podia.

     - Adeus filha.

     Respirei fundo, pegando minhas coisas e sai.

 

 

       Entrando na floresta, percebi que precisava fazer uma coisa antes de ir embora de Forks.

       Corri ate a campina e pequei algumas flores, formando um buquê. E voltei para o único lugar que me traria paz.

       Cheguei ao cemitério e na minha frente estava a lápide de minha mãe. Ajoelhei-me em frente e depositei as flores.

         - Oi Mãe. Eu precisava vim aqui pra me despedir. – Senti um nó na garganta. – Eu estou desesperada, tão confusa e com medo. Muito medo mãe. Não sei pra onde ir, não tenho pra onde ir. Eu a vi de novo mãe, mas foi pior, muito pior. Vi a vida dela. Tudo. Não era um sonho ou flashes, era real demais. Mas não é só isso que me assustou. Eu me vi matado todos os Cullen e os Lobos. Foi... Foi horrível, cruel. Eu sou um monstro mãe. Eu...Eu estava gostando de vê-los sofrendo. –Olhei para a lápide. – Por isso que decidi fugir. Não vou matar ninguém. Eles ficaram bem e isso em conforta. Eu estava feliz mãe. Tinha encontrado o amor novamente, uma família, amigos e agora descubro que não posso ficar perto deles, pois irei matá-los. – Encolhi-me senti uma dor dilacerante pelo corpo. – Preciso de ajuda, Preciso de um conselho. Sinto sua falta mãe. – Olhei para lápide. – Minha vontade era morrer. Faria um bem a todos as pessoas que me odeiam e me amam, pelo menos estariam seguros de mim.

 

        - Você está enganada, Maria.

        Nem era preciso me virar para saber de quem era aquela voz.

        - O que está fazendo aqui Adam? Que arruinar minha vida novamente?

        - Calma Linda. Estou aqui para te buscar.

        - Buscar? Eu não vou a lugar nenhum com você.

        - Vai sim Maria. Se não for por bem, vai ser por mal.

        Virei para olhá-lo. Seu rosto sereno e calmo, lindo e impecável com sua roupa de grife.

        - O que irá fazer comigo, hã? Arrasta-me, bater...? Eu sei que sou muito mais forte que você Adam e terei um prazer em te destruir.

        Ele parecia se divertir com minha irritação.

         - Tudo bem. Entendo o quanto me odeia, - Ele ficou andando de um lado para outro. – Mas, tenho algo para você que irá mudar totalmente sua concepção de vir comigo.

         - E qual seria?

         - Sobre o porquê está fugindo, sobre a mulher de seu sonho...

         - Isso não muda minha opção de fugir com você. Poderia ter ouvido minha conversa aqui sobre o motivo de sair da casa dos Cullen e sobre a mulher... Lembro-me quando humana comentar sobre isso para você.

         Ele parou de andar e ficou na minha frente. – Ai que está à proposta. Sei quem é ela, sei por que você tem esses “sonhos”... Sei por que as pessoas que você ama morrem, qual o significado de cada visão que você tem...

         Meus olhos ficaram arregalados, não conseguia pronunciar qualquer palavra.

         - Eu fiz isso tudo com você, porque fui encarregado de mostrar seu verdadeiro destino Maria. Mostrar-te quem é você e porque você e está mulher são tão ligadas. – Nos olhamos por algum tempo sem pronunciar alguma palavra. – Mas só posso te mostrar a verdade se vier comigo. Onde levarei as pessoas certas.

         Fiquei pensando nas palavras dele. Não tinha para onde ir, eu era um perigo para a humanidade que me cerca e ali, junto com o Adam teria todas as respostas que procurei por tanto tempo.

        Tinha alguma outra opção...?

        Não!

        Já estava ferrada mesma. Melhor ir mais fundo do poço.

        Olhei para ele, ainda meio confusa.

         - Posso confiar em você? Dar-te mais uma chance?

         - Sim. Não vai se arrepender. Estarei ao seu lado agora para te ajudar e não prejudicá-la mais.

         Suspirei e voltei meu olhar para a lápide de minha mãe.

         Desculpe, mas tenho que fazer isso. Falei em pensamento

         - Tudo bem. Irei com você.

         - Ótimo. Explicarei-te no caminho e que faremos. Não se preocupe, não estou enganando você, só quero te ajudar e mostrar quem você é de verdade.

         - Obrigado.

         Ele pegou minhas coisas como um verdadeiro cavalheiro. Corremos fora do cemitério e entramos em seu carro luxuoso.

         O caminho foi silencioso, mas reconfortante para pensar. Ali pelo retrovisor, vi pela última vez, Forks.

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Tópico: Livro da Maria! Capítulo 48 – O Adeus! (Parte Final)

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capitulo 48 parte final

Oi amiga demorei mais apareci e adorei o capítulo! Estou curiosa pra saber que vira pela frente! Parabéns pela fic e!beijokas

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é nessas hora q eu odeio ser ansiosa (-.-)

hei ta lê-lê, ta chegando....ñ vejo ha hora de ver como foi pra bruxa se apossar dela..é a arte q mas me mata de tenção...muito legal esse capitulo aamanda...continua assim, quero morre no final (no sentido figurado rss), eu to curiosa pra saber como ela vai se liberta e tomo o controle da mente dela de novo..pq ela ñ pode morrer neh...mas ai é q tah..se ela é a bruxa la, são ligadas, como é q ela vai se livra dela minha gente..ha ja chega assim eu choro, é melhor espera mesmo afffff..anda logo amanda, vamo q vamo....rssssss,

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Soube que alguns leitores de Pôr do Sol. Fizeram algusn desenhos da Fic. E Queria muito ver. Quem tiver feito. Mande para o e-mail do site: familiatwilight1@hotmail.com. Ficarei muito feliz e postarei aqui no site. Beijos!

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