Livro da Maria! Capítulo 46 – Uma Nova Família (Parte 3)

Olá gente! Esse Capítulo um novo Capítulo esse é a 3º parte (E última parte) do Capítulo 46

Espero que gostem! E comentem por favor!

E temos uma novidade!!! A Fic Pôr do Sol tem um Trailer lindo. Para quem é fã ou gosta da fic. Comentem sobre o trailer também, por favor.

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Boa leitura!!

Capítulo 46 – Uma Nova Família (Parte 3)

Passou-se uma semana desde que me descobri uma vampira. Ainda não tinha em acostumado coma ideia de ser uma criatura imortal e bebedora de sangue. Ás vezes minha vontade era de sair correndo por ai e sumir para ninguém me achar mais. Porém, a outra me dizia para ficar, conviver com minha nova vida, nova família.

          Os Cullen eram pessoas ótimas, se amavam tanto que me lembrava da minha família, antes de todas essas tragédias. Algumas lembranças vinham em minha mente, mas eram dolorosas e isso em deixava pior do que estava. Não em sentia feliz, ou melhor, não sentia nada. Era só tristeza, rancor, magoa, culpa. Eles sempre tentavam em tirar daquela casa, ou para um jogo de beisebol ou caminhada pela floresta, diversas coisas para em distrair, mas sempre negava. Vivia trancada no meu novo quarto que foi quarto de Edward ele cedeu para mim. Não quis arrumar muita coisa. Sempre pegava algum livro e ficava lembro o dia inteiro, só descia para me socializar com os outros e voltava novamente.

          Carlisle e Esme estavam tratando-me como sua filha legítima. Toda tarde ele ensinava, assim como todos da família, o que posso e não como uma recém criada. Pode conhecer melhor todos. Eles contaram suas respectivas histórias e como entram nesse mundo sobrenatural. Cada história, cada palavra via como sofriam igual a mim. Diferente da Bella que sempre quis estar para ficar com Edward para sempre.

          E claro que como recém criada, tinha minhas necessidades de sangue humano. E isso quase acaba em tragédia.

          Eu estava andando pelo corredor do 2º andar quando sinto um cheiro diferente dos outros. Um cheiro delicioso. Senti um líquido ácido em minha boca. Como se fizesse salivar por aquele cheiro. Meu corpo impulsionou para seguir o cheiro. Parei de frente a uma porta branca. Abri devagar e o cheiro foi direto para minha narina. Senti o veneno nas minhas veias e uma queimação na garganta. Fui direto para um frízer a onde tinha várias bolsas de sangue de todos os tipos. Meu extinto gritava para pegar tudo, mas minha consciência em alerta. Fui tentando me distanciar do sangue aos poucos.

           - Não faça isso Maria...Não faça isso Maria...Não faça isso Maria... - Repetia para mim.

           Quando estava próxima a porta, senti uma mão no meu ombro. De repente, deixei que meu extinto falasse mais alto. Peguei o braço, rodei o corpo para ficar na minha frente e sem pensar duas vezes, ataquei. Mas antes, senti voando de volta para o corredor. Rosnei e pedindo para que me soltasse. Senti o clima mais calmo em minha volta e fui-me traquilizando. Vi que Jasper estava me segurando e Esme na minha frente. Ela parecia assustada.

            - Desculpe Esme. Eu...

            - Tudo bem filha. Isso acontece.

            - Eu senti aquele cheiro...Mas eu juro que não bebi nada. Até estava saindo, mas senti alguém me tocando e....

           - Tudo bem Maria. Eu não podia ter te tocado. Foi burrice minha. Você estava se controlando bem.

          Jasper me soltou e desci rápido para meu quarto. Fiquei trancada sem descer novamente d vergonha de mim. Como podia conviver com eles querendo matar todos em minha volta?

          O ruim de ser um vampiro é que seu sentimento aumenta mil vezes. E imaginem como estava naquela hora....

          Uma pessoa dos Cullen que eu em identifiquei, foi Bella. Não sei por que eu tenho uma ligação com ela, mas nós duas nos entendíamos como ninguém. E ela era como minha irmã, amiga, aquela que podia contar sempre. Era muito bom estar com ela.

        - Sinto muito melhor perto de você, Bella. Eu nunca tive uma irmã, sempre desejei, mas Deus não me deu essa honra, mas aparece você, e... Sei lá. – Fiquei com vergonha de ter dito aquilo.

      - Não fique assim. Também te vejo como uma irmã, como a Alice, Rosalie, Emmett e Jasper.

       - Mas, percebo que eles não me vêem assim. Pareço como uma intrusa na família de vocês. – Sabia que os outros da família só falavam comigo por educação, porque eles não gostavam de mim. Principalmente Alice.

       - Você não é isso. Acredite em mim. Eu vou te proteger.

       - Obrigado. – Eu me recostei em seu ombro.

       Diferente dos outros ainda queria manter minhas atitudes humanas. Então, treinava. Era horrível esquecer como era ser humano. De como respirar, mexer, piscar... Então ficava treinando no meu quarto vendo filmes e lendo.

       Uns 4 dias depois que me transformei conheci Renesmee, filha de Edward e Bella. Todos ficaram receosos de eu conhecer ela e querer matar, mas garanti que não faria isso e cumpri. Renesmee tinha um cheiro diferente de humano ou de vampiro, era misturado, mas não ficava com necessitada de matá-la perto dela. Ela é linda, graciosa e muito inteligente, se parece demais com a mãe e com o pai. Eu pegava pensando como seria minha filha e via Renesmee junto. Acabei passando minhas noites com Renesmee e Bella. Fazíamos de tudo, desde brincar no jardim até ver filmes que via na minha infância.

         No dia seguinte quando tinha acordado da transformação, Esme me pediu ajuda no jardim. Plantar, colher... Ela dizia que fazia bem e adorava ver o jardim florido e jeito de vida. Então, para não fazer desfeita, fui ajudá-la. Os outros Cullen estavam espalhados pela casa, fazendo seus respectivos deverem.

          Esme tentava conversar comigo. Falando de diversas coisas que sinceramente não prestei atenção, então só dizia o básico para suas perguntas e afirmações.

          De repente, senti uma leve dor na cabeça e um flash vir na minha mente. Não era um flash é sim um sonho?

          Eu já tinha visto aquele sonho quando era criança, mas estava mais nítido.

          “Estava uma menina loira de cabelos cacheados e olhos violetas clara. Ela estava feliz e foi direto ao homem muito belo, mas depressivo e acabado pelos anos de tristeza.

           - Olha papai, ganhei uma maça de presente da Cecí por ajudá-la na colheita. – Ela disse orgulhosa de si.

           O pai nem se deu o trabalho de parabenizá-la ou responder a sua filha.

           Ela viu que seu pai estava muito triste novamente. E temia por sua sanidade.

           - O que aconteceu pai?

           - Nada do que te interesse. – Respondeu com frieza.

           - Mas eu quero ajudar...

           - Ajudar pra que em? Pra estragar minha vida de novo? Como tirou o amor da minha vida, sua mãe? Eu devia ter te largado por ter destruído tudo...TUDO.

           A filha sempre ouvia isso do pai e sentia a pior de todas as meninas. A culpa de ter matado sua mãe era pior que a rejeição de seu pai.

           Ela começou a chorar e ouviu o que partiu se coração e no lugar dele ficou um coração de pedra, sem sentimentos só o ódio.

           - Eu odeio você. Rejeito-te e não quero você aqui nessa casa. Nunca. Sai daqui. Vá morar com seus avôs, MAS AQUI VOCÊ NÃO PISA. Sua sugadora de vidas. Seu monstro. – Seus olhos vermelhos de ódio e raiva e com as mãos no pescoço da criança querendo a matá-la.

           Ela conseguiu sair das mãos de seu pai e correu por aquela porta e nunca mais quis aparecer, mas prometeu se vingar.”

           De repente, abri meus olhos e vi Rosalie querendo me bater.

           - O que estão fazendo? – Ela baixou o braço rápido.

          - Você está bem, querida? – Disse Esme.

          - Sim. O que aconteceu?

          - Você entrou em transe. –Disse Bella.

           - Hãm?

          - Esme estava conversando com você e de repente você ficou imóvel, não se mexia. Parecia uma estátua. Ficou por uns 1 minuto assim.

           - Eu não estou entendendo. Como isso pode acontecer? E normal uma “pessoa” ficar assim?

           - Nem um pouco. –Disse Rosalie. – Tentamos te acordar, mas você não deu sinal. Sabe que parece? Quando a Alice tem visões.

           - É verdade. – Disse Esme. –Você teve alguma visão do futuro?

           - Não! Só tive... Como posso explicar... Um sonho.

           - Sonho? Vampiros não sonham. Nós nem dormimos. – Disse Rosalie confusa.

           - Sei disso. Mas o que vi, eu via quando era...e...Humana. Eu sonhava, para ser exata. – Era difícil para eu pensar que não era mais humana.

          - Explique direito. – Disse Bella.

         Nós fomos até o sofá e sentamos.

         - Desde que me entendo por gente, sempre sonhei com a mesma mulher. Loira, Elegante, Linda, Branca, Olhos cor de violeta.

        “Quando criança quis ser essa mulher. Conforme eu crescia esses sonhos duravam. 20 segundos no máximo. Era difícil alguém me acorda enquanto via ela. Parecia que eu estava conectada com ela e ela a mim. Se sonhava com ela triste, eu ficava triste, se ela ficasse alegre, eu ficava alegre... Os sonhos não tinham nexo. Eu nunca entendia que sinal era aquele, até hoje é assim.

        Contudo já me acostumei. Mas como você disse Rosalie, nós não sonhamos, mas agora pensei que estava, ou melhor, um flash. Eu já tinha visto essa cena, só que agora estava maior e ela parecia estar com sede, fome. E nesse momento eu sinto a mesma coisa que ela estava sentindo. Eu nem sei como explicar. Minha mãe até me levou ao psicólogo pra ver se tinha algum problema, mas eu tenho a saúde perfeita. Ninguém sabe explicar. Isso me atrapalhou muito. Pensei que tivesse acabado, mas estava errada.”

        Todas ficaram confusas com minha explicação. Eu não podia saber o que era, porque não tinha explicação para isso. Uma vez me disseram que poderia ser um deja-vú do meu passado. É claro que não acredito, mas pensando bem, depois de descobrir que sou vampira, poderia ser uma possibilidade. Tentaram perguntar a Carlisle, mas nem ele sabia. Porém, as coisas foram piorando os flashes ou sonhos estavam freqüentes. Sempre em dia ‘sim’ ou ‘não’. E cada um pior que outro. Estava com medo. Parecia que algo ruim estar por vir.