Livro da Maria! Capítulo 45 – Acordando

20/04/2011 20:14

Mais um Capítulo da Fic...

Espero que gostem!

E comentem por favor!!

Boa leitura!!

 

Capítulo 45 – Acordando!

 

               Eu sabia o que era o inferno, sabia como é sentir morrendo consumido pelo fogo, sabia como era sentir a dor em cada vibra do seu corpo. Por quê? Nesse momento eu sentia tudo isso. Estava sentindo a dor e fogo triplicado em mil vezes. Sabia que a causa disso era para eu pagar por tudo que fiz na minha vida. Estava pagando os meus pecados da pior forma possível morrendo consumida pelo fogo vagarosamente.

               O tempo passava e ardência aumentava cada vez mais. Não conseguia me mexer ou gritar, só sentia a dor e o fogo. Não conseguia ouvia os sussurros a minha volta só os gritos da minha mente pedindo para que passasse logo.

               Eu já estava desistindo não tinha mais forças e nem esperança que essa tortura parasse.

        

                Parece que se passaram messes ou anos e não acabava essa tortura. Até que minha audição começou a voltar e ouvi alguém falando. De repente a queimação começava a diminuir. Eu estava melhorando.

                  As horas, minutos se passavam e meu corpo voltava ao normal. Podia sentir meus pés, minhas mãos. O fogo se concentrou no meu tórax e numa rápida movimentação foi no meu coração. Ele começou a bater forte demais. Minha respiração ficou mais ofegante até parar. Assim também como meu coração que em segundos parou.

                  O silêncio se consumiu. Não ouvia nada, nem minha respiração. Eu sabia que precisa do ar para sobreviver, mas naquele momento eu não precisei.

                  Ainda me senti no escuro, então aos poucos fui abrindo os olhos. E olhei um teto muito branco. Era estranho. Via nitidamente pequenos pontos pretos como se fosse poeira, mas via cada detalhe de cada ponto. Uns achatados, outro redondos, mais finos ou grossos... O que estava acontecendo comigo?

                 - Maria? – Alguém em chamou ao meu lado.

                Não olhei da onde aquela voz. Só queria descobrir como podia ver cada detalhe do teto.

                - Você está bem? – A voz falou novamente.

                Eu virei o rosto pra direção da voz. Eu não lembrava quem era aquele homem.

                - Quem é você? – Disse.

                - Eu sou... – O homem loiro com feição de anjo chegou perto e a tocou no meu ombro. Num átimo eu bati em seu braço para ele se afastar de mim.

                - Tire suas mãos em cima de mim. – O homem segurou o braço e colocou-o de volta respirando fundo. Ele olhou para os outros em nossa volta. Havia mais desse homem o que ele queria de mim? - Onde estou? – Fiquei olhando para o quarto, sentei-me, até que baixou a cabeça colocou as mãos na boca e olhei para o homem, espantada. Eu percebi que não em lembrava de quase nada sobre mim. Só de pequenos flashes em minha memória. Meus pais, Carlos... E o resto...Nada. Quando olhei para o homem a minha frente. Um estalo passou em minha mente. Eu estava morta! Porque estaria num lugar totalmente branco, com lindos anjos em minha volta. Mas esse homem belíssimo não podia ser um anjo podia ser....

               – Eu não acredito! Eu morri e estou no céu e você deve ser Deus. Desculpe-me por ter te batido, fui sem pensar... – Eu continuava pedindo desculpa sem parar. Estava envergonhada pelo que fiz. Tinha sido sem pensar. Escutei um dos garotos rindo de algo. Será que falei besteira?

              - Essa garota parece legal. –Escutei o cara incrivelmente forte falar.

              - Você não está morta. E não está no céu e muito menos sou Deus. – Disse o homem loiro.

              - Então onde estou?

              - Você está em minha casa. Está é minha família. –Apontando para os outros que sorriram para mim.

            Eu olhei para cada um tentando me lembrar se os conhecia, mas nada. Eu nem lembrava o meu sobrenome. Estava tão confusa. Mas um medo me tomou será que eles vão em matar? Ou querer em ver ser torturada de novo? Mexi para trás, dando distância.

            - Não precisa ficar com medo. Não vamos te machucar. – Outro homem loiro ficou ao lado do outro. Olhando fixamente para mim.

              - Quem me garante isso? Eu não os conheço. Nem sei quem são vocês. –Estava muito confusa e assustada.

              - Eu estava tentando dizer isso. Meu nome é Carlisle. Não sei se lembra de mim? Fui o outro médico que cuidava da sua mãe. Lembra?

            Eu olhei para ele melhor, até um flash dele com minha mãe apareceu. Acabei lembrando outros momentos com Carlisle.  

            - Acho que sim. E o Doutor Cullen?

            - Sim. – Seu sorriso se expandiu. – Ótimo.

            - Mas o que estou fazendo na sua casa? Porque sua família me olha de um jeito assustador?

            - Não estamos te olhando de um jeito assustador, - A loira que mais parecia obra de arte de tão bela que era me olhou com doçura. – só estamos te protegendo.

          - Me protegendo? Do que? – Olhei para Carlisle ficando assustada.

           - Alguém que te atacou. Lembra de alguma coisa antes de acorda agora? – O loiro chegou mais perto de mim.

           - Vagamente. E como se estivessem passando uma borracha em minha memória.

         - Isso é normal, mas nos conte. – Carlisle também ficou perto de mim. Eles pareciam receosos, como se fosse atacá-los.

         - Me lembro de estar indo embora da delegacia enrolada numa toalha. E de alguém estar me esperando no lado de fora. Ele me levou até o carro dele. Acho que o carro era uma Ferrari ou Mercedes, não sei. Depois eu estava chorando muito, me culpando por algum e ele me abraçou e falava coisas muito bonitas para me aclamar. –Eu fechei os olhos para que os flashes me lembrassem o que aconteceu comigo, apertei as pupilas e esforçando para me lembrar. - Chegamos em minha casa. Ele me acompanhou. Acho que foi preparar café, chã, não sei bem, só lembro-me de preparar algum pra beber. Depois vi que ele estava atrás de mim. Eu sorrir para ele e ele devolveu o sorriso. Ele começou a beijar o meu pescoço...

         - Agora a história está ficando pesada. – Disse alguém.

         - Cala boca, Emmett. – Outra voz.

         Eu continuei:

         - Ficou me beijando até perto do meu couro cabeludo, até que senti uma pontada forte aqui. – Estivamente colocou a mão a onde tinha sido a dor e percebi algo estranho. Senti uma pressão no local. – O que foi isso? Eu estou com uns furos aqui. Quem fez isso? – Olhei para Carlisle querendo explicações.

          - Você se lembra quem foi esse cara? – O loiro tentava desviar a conversa, mas eu não sou assim tão fácil.

           - Tente se lembrar. – Carlisle disse.

          Eu fechei novamente os olhos para tentar me lembrar de novo, mas estava sendo difícil.

         - Hum... O nome dele... – Ao me lembrar senti tudo de volta. A dor, o fogo, a tristeza, solidão... – Adam. –Abri meus olhos e olhei para os dois. – O nome dele é Adam.

         Os se olharam confusos.

           - Não conheço nenhum Adam é você?

           - Também não. – Carlisle virou para o resto. Todos olharam entre si e balançamos a cabeça negativamente.

           - Deve ser um recém-criado. – Disse o loiro.

          - Se fosse um recém-criado, que interesse ele teria nela e porque ele colocaria na porta de nossa casa? E a deixaria viva? Esse Adam deve nos conhecer. – Disse um belo homem com cabelos estranhamente cor de bronze.

          - Você está certo, Edward. – Disse Carlisle.

          - Será que podem me explica o que está acontecendo? – Não estava entendo qual era a conversa deles, mas ninguém em deu atenção. Ficaram discutindo sobre o Adam e de onde poderia vir... Muitas emoções estavam me dominando e não conseguia controlar-las.     

           Levantei minhas mãos para tentar-me tranquilizar, mas quando as olhei, percebi que a cor tinha mudado.

         Eu olhei para direção de Carlisle e vi um espelho grande na parede. Olhei, saindo de onde estava e fui até espelho. Fiquei olhando minha aparência no espelho e não acreditei. Coloquei minha mão no rosto, acariciei meus braços e depois cheguei mais perto e viu meus olhos vermelhos sangue iguais que Adam tinha. Fiquei assustada e muito irritada. Precisava de explicações, mas ninguém me deu até agora. A raiva me cega a cada minuto. Já não ouvia nada, só a vai me dominando.

      Virei e olhei para todos eles. Andei até Carlisle

       - O que você fez comigo? – Estava com tanta raiva que minha voz parecia um raio cortante.

      - Se acalme Maria. – Disse Carlisle.

       - Me acalmar? Eu queria uma explicação, mas até agora nada. E agora eu vejo isso. –Levantei os braços e olhei ao redor. – Deve ser pegadinha. Alguma brincadeira sem graça nenhuma. Porque eu não estou rindo, você está me vindo rir Doutor? – Carlisle tentou se aproxima.

      - Maria eu vou te explicar, mas, por favor, eu te peço, se acalme. Isso não fará bem a ninguém.

     - E isso que peço. Só quero ir para minha casa, ficar no meu canto. – Respirei fundo e contei mentalmente para em acalmar.

     - Acho que isso não seja possível. – Disse o loiro.

     - Porque não é possível? – Minha raiva aumentou.

     - Maria, você acredita em vampiros? – Disse Carlisle.

      - Vampiros? Está caçoando de mim, Doutor?

     - Não. Só me responda, por favor.

     - Não acredito. E porque está pergunta?

     - Porque você deve acredita a partir de agora. Maria, você é uma vampira.

     - Uma o que? – Vampira? Que loucura era essa? Carlisle não era louco... Ou era?   

      - Vampira. –Repetiu o loiro. - Não sabemos quem a... – Interrompi o loiro e comecei a ter um ataque de riso.

       - Que hilário! Cadê a câmera? – Olhei em volta procurando e rindo ainda.

      - Não a câmeras. Isto é sério. Como explica sua cor de pele, seus olhos, sua atitude feroz?

       - Muito fácil. Minha cor deve ser por causa de alguma tinta que vocês passaram, meus olhos devem ser lentes e minha atitude é porque vocês estão me deixando nervosa. 

       - Uma bela explicação, mas esses dois furos que você tem, a fogo abrasador que sentiu?

      De repente não tinha como explicara aquilo. Sabia que não estava numa fogueira ou pegando fogo de verdade e nem estava no inferno.

      Os alguns minutos... Então era verdade... Eu era uma vampira? Meu deus...

      Andei para algum lugar. Estava sem rumo... Isso não existia, não tem lógica.

      Esta querendo enganar quem Maria. Você é uma vampira! Minha consciência disse.

      - Maria, me escute isso não é o fim do mundo.

        Eu olhei para Carlisle. E minha raiva aumentou mais. Como assim não era o fim do mundo? Virei um monstro que suga sangue. De repente, estava na frente de Carlisle.

        - Não me diga... – Eu tentava falar mais a raiva me dominava. Minha mão levantou até a altura do pescoço de Carlisle. Dor, raiva, ódio se juntaram e uma vontade de matar ele... – O que você vai fazer Doutor?

         - Nada. Eu só quero cuidar de você. – Ele me olhou como me lembrava. Paternalmente.

        Não agüentei tanta coisa que estava acontecendo comigo e desabei de joelhos e percebi que nos meus olhos não saiam mais lágrimas a dor só aumentou. Porque fizeram isso comigo?

       Olhei para Carlisle.

       - O que fizeram comigo? – Minha voz estava abafada pelo choro sem lágrimas.  De repente, senti alguém do meu lado e instintivamente abracei. Estava sofrendo tanto. Tudo passava pela minha cabeça, todas as perdas, mortes, dores... E agora isso. Não sei se vou agüentar.

     - Vai ficar tudo bem. Eu prometo. – Uma voz angelical me disse. E senti uma confia e um amor estranho por essa pessoa, como se...Ela fosse alguém especial, Uma irmã.

     Ficamos abraçadas por bastante tempo até que tudo passase.

 

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Tópico: Livro da Maria! Capítulo 45 – Acordando

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capitulo45

oi amiga demorei mais cheguei muito bom o capítulo e como sempre amando essa historia! indo ler mais bjokas

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E mais????

Nossa,k espera demorada,tenha paciencia!!!

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maria

nossa cada cap melhor q o outro estou viciadakkk
é como um droga si vc usa uma vez quer usar mais e mais

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Adoro essa fic

uhuhu..sou a primeira a comenta..definitivamente, isso provo como sou fã numero um rsssssssss
adorei amanda...ta orimo....parabéns, ñ vejo a hr de ler as parte q a bruxa tomo conta dela, quero saber o q acontece com a maria...

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